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Em dia de nova pesquisa eleitoral, Bolsonaro ataca Lula

Mais cedo, pesquisa do instituto Quaest para a Genial Investimentos mostrou que Lula segue liderando a corrida para o Planalto

12 jan 2022 - 17h53
(atualizado às 18h04)
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O presidente Jair Bolsonaro aproveitou uma solenidade no Palácio do Planalto para fazer um duro ataque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje seu principal adversário na corrida eleitoral, no dia em que uma nova pesquisa confirmou a liderança folgada do petista.

No evento de lançamento de linhas de crédito para aquicultura e pesca, Bolsonaro disse --sem citar nominalmente Lula e ressalvando não ter provas-- que "aquele cidadão" estaria conseguindo apoio mesmo com a "vida imunda" por meio de um loteamento de cargos em um futuro governo dele.

Após elogiar o trabalho da sua equipe, o presidente disparou:

"Só com pessoas com esse espírito, que muitos de vocês, a maioria de vocês que trabalham comigo poderiam estar muito bem fora, mas estão aqui dando a sua cota de sacrifício ajudando esse Brasil aqui realmente vencer a crise que se encontra no momento e fazendo também com que não volte para mãos de bandidos, canalhas, que ocupavam esse espaço aqui para assaltar o país por um projeto de poder que cujo ato final seria roubar a nossa liberdade", disse.

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Alan Santos/PR

Mais cedo, pesquisa do instituto Quaest para a Genial Investimentos mostrou que Lula segue liderando a corrida para o Planalto na eleição de outubro, com grande vantagem sobre Bolsonaro, que permanece isolado na segunda posição.

De acordo com a pesquisa, Lula aparece com 45% das intenções de voto, ante 47% na pesquisa anterior feita em dezembro, ao passo que Bolsonaro soma 23%, ante 25%. O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) soma 9%, ante 10%, enquanto Ciro Gomes (PDT) aparece com 5%, ante 7%.

A pesquisa mostrou ainda que Lula lidera com folga em todos os cenários de segundo turno. O petista venceria Bolsonaro por 54% a 30%.

Bolsonaro, por sua vez, seria derrotado num eventual segundo turno também por Moro --36% a 30% a favor do ex-juiz-- e por Ciro --39% a 32% para o pedetista.

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