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Desembarques de soja do Brasil na China sobem 280% em novembro

26 dez 2017 - 14h43
(atualizado às 15h35)
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Os desembarques de soja do Brasil na China aumentaram 280,8 por cento em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 2,76 milhões de toneladas, em um período em que o Estados Unidos normalmente exportam maiores volumes aos chineses, segundo dados da alfândega chinesa.

Funcionária separa grãos de soja em supermercado em Wuhan, na província de Hubei, na China
14/04/2014
REUTERS/Stringer
Funcionária separa grãos de soja em supermercado em Wuhan, na província de Hubei, na China 14/04/2014 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

O Brasil é o maior exportador global de soja, enquanto os EUA são os maiores fornecedores da oleaginosa para a China, principal importador global do produto.

Ao final do ano, após a colheita de sua safra, os norte-americanos geralmente começam a embarcar os maiores volumes para a China, justamente em meses em que o Brasil já conta com menos estoques, após grandes exportações anteriormente.

Mas em 2017, após a colheita de uma safra recorde no Brasil no primeiro semestre, os brasileiros alongaram suas exportações, demonstrando competitividade frente à safra dos EUA.

Enquanto os desembarques brasileiros cresceram em novembro, os norte-americanos recuaram 17 por cento, para 4,66 milhões de toneladas, mostraram os dados alfandegários da China.

No acumulado do ano até novembro, a China registrou importações totais de 85,99 milhões de toneladas de soja, sendo 48,98 milhões do Brasil, 26,7 milhões dos EUA e 5,9 milhões de toneladas da Argentina.

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