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Defesa de Temer pede acesso a áudio da J&F e reforça pedido de suspeição de Janot

5 set 2017 - 18h34
(atualizado às 18h55)
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Um dia após a Procuradoria-Geral da República admitir que poderia anular os benefícios da delação de executivos da J&F, a defesa do presidente Michel Temer decidiu partir para uma nova ofensiva contra o chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, que tem dado indicações de que deve denunciar Temer novamente.

O presidente brasileiro Michel Temer durante sessão do Fórum de Negócios do BRICS em Xiamen, na província de Fujian, China
04/09/2017
REUTERS/Fred Dufour/Pool
O presidente brasileiro Michel Temer durante sessão do Fórum de Negócios do BRICS em Xiamen, na província de Fujian, China 04/09/2017 REUTERS/Fred Dufour/Pool
Foto: Reuters

Os advogados do presidente entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido para ter acesso ao áudio da conversa entre Joesley Batista, dono da holding, e o diretor de Relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud, e também uma nova petição para reforçar a manifestação para suspender a tramitação de uma eventual nova denúncia até que o plenário da Corte julgue o pedido de suspeição do procurador-geral.

Os defensores do presidente atuam para fazer com que Janot -- que deixa o comando do MPF em menos de duas semanas -- não ofereça uma nova acusação contra Temer ao Supremo.

Na sexta-feira, a defesa de Temer havia entrado com um recurso para tentar reverter a decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que rejeitara o pedido para afastar Janot de investigações contra o presidente por considerá-lo parcial.

Fachin havia dito que as manifestações do procurador-geral não permitiam concluir a existência de relação de "inimizade capital" entre Temer e Janot --um dos motivos previstos na legislação para barrar a atuação do chefe do MPF.

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