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CPI pode ter primeira reunião na próxima quinta-feira, diz Randolfe

15 abr 2021 - 16h12
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O líder da oposição no Senado e autor de um dos requerimentos de criação da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse acreditar que a primeira reunião da comissão possa ocorrer já na próxima quinta-feira, quando deve ocorrer a eleição do presidente do colegiado e a escolha do relator.

Exterior do Congresso Nacional, em Brasília
19/03/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino
Exterior do Congresso Nacional, em Brasília 19/03/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O senador tem a expectativa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leia ainda nesta quinta-feira a lista de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), requisito necessário para que essa primeira reunião seja convocada.

"Todos os membros já foram indicados", argumentou Randolfe. "Feita a leitura, ato contínuo da parte da comissão, o mais idoso (do colegiado) convoca (a reunião)", acrescentou.

"É possível que o presidente faça a leitura hoje. Fazendo hoje, teríamos condições de fazer a primeira reunião da CPI na próxima quinta-feira."

O senador reconheceu, no entanto, o risco de essa primeira reunião ficar para a semana seguinte, caso a leitura não ocorra nesta quinta, já que há um feriado no meio da próxima semana, que também tem prevista uma sessão do Congresso Nacional.

O líder afirmou que caberá a Otto Alencar (PSD-BA) convocar e presidir a reunião de instalação da CPI, e que ele já teria se mostrado disponível para a tarefa de imediato.

Randolfe comentou ainda que está aberto a assumir qualquer papel na comissão, mesmo que não seja uma posição de comando, mas lembrou de tradição na Casa segundo a qual o autor do requerimento de criação de CPI assume a presidência -- ou ainda a relatoria, segundo uma fonte do Senado.

O autor da CPI disse não ver problema na ampliação do escopo da investigação da comissão a partir de decisão de Pacheco. Segundo ele, o foco da apuração está claro e envolve as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, com especial atenção à crise no Estado do Amazonas no início do ano, e também irregularidades relacionadas a repasses da União a entes da Federação.

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