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Covid: Um dia após eleição, São Paulo regride para fase amarela

Todas as regiões do estado estão na mesma fase de restrições

30 nov 2020 - 13h23
(atualizado às 13h31)
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Um dia após o fim das eleições municipais, o governo de São Paulo decidiu recolocar todo o estado, incluindo a capital, na fase amarela do plano de contenção para o combate ao coronavírus Sars-CoV-2 já a partir desta segunda-feira (30).

    "Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o Comitê e o governo de São Paulo decidiram colocar todo o estado na fase amarela", disse o governador, João Doria, ressaltando que o comércio não será fechado e o cronograma de volta às aulas será mantido.

    Além disso, a reavaliação volta a ser a cada sete dias e não mensal. No entanto, a próxima reclassificação será em 4 de janeiro. Atualmente, além da capital, 11 das 22 regiões e sub-regiões paulistas estavam na fase mais flexível do Plano São Paulo. As demais já estavam na fase amarela.

    Com isso, os estabelecimentos comercias e de serviços poderão funcionar 10 horas por dia, ao invés das 12 horas da faixa verde, deverão atender com 40% de capacidade (todos os setores) e funcionar até às 22h. Eventos com público em pé estão proibidos.

    Segundo Doria, a decisão "não teve fim político ou eleitoral" porque, conforme as projeções, se a reclassificação tivesse sido feita em 16 de novembro, como estava previsto, 89% da população na fase verde - atualmente, eram 76%.

    À época, o governo alegava que, por conta do problema nos números do Ministério da Saúde, iria fazer uma análise mais detalhada para verificar se os números das últimas semanas não eram dados represados.

    Pressionado durante a campanha eleitoral, o prefeito reeleito de São Paulo, Bruno Covas, assim como Doria, reafirmavam que a situação na capital estava "estável", mesmo que os hospitais particulares e mesmo os públicos informassem que havia aumento nas internações.

    O projeto InfoGripe, da FioCruz, considerava que a capital paulista estava em uma "tendência moderada" de alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Como a doença é ligada aos vírus que causam problemas indicatórios - e como o Brasil faz poucos testes para detectar a Covid-19 -, o dado já era considerado um indicativo do aumento da doença provocada pelo novo coronavírus. .

Ansa - Brasil   
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