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Congresso aguarda manifestações para definir próximos passos

Ainda assim, a Câmara deve tocar, nesta semana, as mudanças no Código Eleitoral

6 set 2021 - 18h17
(atualizado às 18h27)
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01/02/2021
REUTERS/Adriano Machado
01/02/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O Congresso Nacional acompanha com atenção a movimentação dos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro e entrou em compasso de espera, de olho no formato e no desfecho das manifestações, disseram quatro fontes à Reuters.

Ainda assim, a Câmara deve tocar, nesta semana, as mudanças no Código Eleitoral, tema de interesse dos deputados e com urgência de aprovação para que as novas regras tenham validade já nas eleições de 2022.

Apesar da expectativa de votação da legislação eleitoral, a matéria ainda não foi inserida no sistema a pauta da semana da Câmara.

"(Vamos) Aguardar amanhã. Se for só manifestação, ok. Se tiver algum tipo de conflito, complica", disse uma liderança parlamentar de um partido de centro-direita.

Uma outra fonte, da Câmara, afirmou que a definição do restante da pauta "depende de amanhã", "mas código eleitoral entra".

Já no Senado, ainda que a ideia geral seja a de desviar de ataques, servir de contrapeso a arroubos e contribuir para o frágil equilíbrio entre os Poderes, também paira o clima de compasso de espera, segundo uma fonte.

Uma segunda fonte explicou que há uma apreensão no meio político, assim como na sociedade em geral, mas o desenrolar dos atos da terça-feira não implicará uma condicionante para a definição da pauta.

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem dado demonstrações claras de sua intenção de fazer o Senado operar como atenuante sempre que o clima radicalizar e de avançar com o que ele e senadores consideram de interesse do país para a recuperação da crise do coronavírus.

Alguns fatores devem ser considerados nessa conta política para a definição dos próximos passos no Legislativo. A presença ou não de violência nas manifestações, o número de participantes e as mensagens passadas por eles, além da eventual participação de policiais militares nos atos, o que não é permitido por lei.

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