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Com tratamento de antibióticos, Bolsonaro não deve ter alta antes do dia 11, diz porta-voz

4 fev 2019 - 17h59
(atualizado às 18h35)
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O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse nesta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro não deve ter alta antes da próxima segunda-feira, devido ao tratamento com antibióticos iniciado após uma elevação de temperatura na noite de domingo e aumento de leucócitos.

Presidente Jair Bolsonaro 
04/01/2019
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro 04/01/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Bolsonaro passou por uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia no dia 28 de janeiro e a previsão inicial era de uma internação de 10 dias.

"(Bolsonaro) apresentou ontem à noite elevação da temperatura (37,3°C) e alteração de alguns exames laboratoriais. Foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e realizado novos exames de imagem", afirma boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein, onde o presidente está internado.

"Identificou-se uma coleção líquida ao lado do intestino na região da antiga colostomia. Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local", acrescenta o boletim, informando ainda que Bolsonaro "está no momento sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição

parenteral exclusiva".

Em entrevista coletiva, o porta-voz destacou como positiva a informação do boletim que afirma que o presidente "já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação".

Rêgo Barros disse que desde o domingo o presidente tem se mantido em repouso e evitado fazer despachos de trabalho. O porta-voz disse não há por ora uma movimentação para que Bolsonaro seja afastado da Presidência temporariamente para sua recuperação.

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