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Clima de festa na Copa reduzirá manifestações, diz Rebelo

16 mai 2014 - 18h02
(atualizado às 19h51)
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Rebelo não quis polemizar sobre Fifa
Rebelo não quis polemizar sobre Fifa
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta sexta-feira acreditar que a proximidade da Copa reduzirá as manifestações no País. O ministro também declarou que os manifestantes têm feito suas reivindicações "à luz da Copa, e não contra ela".

"Há uma inclinação à redução do impacto e do tamanho dessas manifestações. Mesmo tendo suas reivindicações, as pessoas vão se voltando para o momento de festa que é a Copa", previu Aldo Rebelo, que acrescentou: "O Brasil protege as manifestações pacíficas e não tolera as violentas".

O ministro concedeu a entrevista ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no intervalo de uma reunião no Palácio da Cidade para tratar de assuntos operacionais relacionados ao evento. "O povo brasileiro tem uma relação de afeto com o futebol. Vê o esporte como uma plataforma histórica de ascensão social de jovens pobres, negros e mestiços. As pessoas têm uma grande expectativa de receber o evento e não de realizar manifestações."

O prefeito avaliou como normais as manifestações desta quinta-feira na cidade e afirmou que a população é contra atos violentos: "O brasileiro que respeita o seu País continua atento e fiscalizando, mas sabe que a Copa é uma oportunidade e uma festa que encanta o brasileiro. Ele não quer que se transforme em um problema para o Brasil."

Paes disse que não tem como negociar com os rodoviários porque eles são funcionários das concessionárias, e disse acreditar que o plano de contingência adotado durante a paralisação desta semana funcionará em uma eventual greve durante a Copa: "Esta semana a gente apresentou o plano em uma situação muito mais crítica. (Durante a Copa) serão dias em que não teremos aulas e em que foi decretado feriado ou meio feriado". Paes também destacou que o Maracanã "já está mais do que testado", uma vez que sediou mais de 60 jogos desde a sua inauguração.

Agência Brasil Agência Brasil
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