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Ciro diz que virada na reta final para levá-lo ao 2º turno é "completamente provável"

5 out 2018 - 12h07
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A dois dias do primeiro turno da eleição, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira que uma virada na reta final para levá-lo ao segundo turno ainda é "completamente provável", e disse que é o único presidenciável capaz de derrotar o que descreveu como uma "onda fascista" liderada por Jair Bolsonaro, do PSL.

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, durante ato de campanha na Rocinha 05/10/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, durante ato de campanha na Rocinha 05/10/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Em visita à favela da Rocinha, uma das maiores do Brasil e com grande concentração de moradores nordestinos, Ciro mostrou confiança de chegar ao segundo turno, apesar de aparecer numericamente em terceiro lugar nas últimas pesquisas, atrás de Bolsonaro e de Fernando Haddad (PT).

"É completamente provável (uma virada). Basta ver o quê aconteceu nas eleições passadas... o Ibope vende até a mãe, quanto mais pesquisas", afirmou Ciro a jornalistas.

Ciro afirmou que pesquisas internas realizadas pelo PDT já apontam para essa virada na reta final da eleição. "As coisas estão acontecendo e os números estão virando como uma lindeza", disse o candidato do PDT.

Ciro mirou seus ataques a Haddad, atual segundo colocado nas pesquisas, a quem chamou de inexperiente. Ciro lembrou que o petista perdeu a reeleição para prefeitura de São Paulo para o " farsante" João Doria, candidato ao governo do Estado.

"O Haddad tem uma personalidade que não tem 'punch', energia, autoridade e a marra para enfrentar essa onda fascista que está querendo tomar conta do Brasil", avaliou.

Sobre o chamado movimento "Alcirina", que nasceu nas redes sociais para tentar unir as candidaturas de Ciro, Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) para evitar um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o pedetista frisou que agora parece tarde para cogitar tal união.

"Não é razoável pedir que alguém desista da candidatura, o que é razoável é pedir ao eleitorado e dizer que sou o único capaz de derrotar o Bolsonaro. Eu tenho o melhor projeto, experiência, e na luta até o dia 7 para proteger o Brasil do fascismo".

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