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Taxistas do Rio protestam contra serviços de aplicativos

27 jul 2017 - 10h47
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Taxistas realizam protesto na Avenida Atlântida, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta quinta-feira (27).
Taxistas realizam protesto na Avenida Atlântida, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta quinta-feira (27).
Foto: Alessandro Buzas/Futura Press

Taxistas do Rio de Janeiro se reuniram hoje (27) pela manhã em frente ao prédio da prefeitura para reivindicar que o poder público não regulamente o transporte de passageiros em carro particular, como nos serviços oferecidos por empresas como Uber e 99 Pop. O protesto reúne cerca de 2 mil taxistas. Muitos vestem camisas amarelas, em alusão à cor oficial dos táxis da cidade.

O trânsito ficou congestionado na avenida Presidente Vargas. As alças de acesso que saem do Centro de Convenções Sulamérica e do Túnel Rebouças foram fechadas. O clima está tenso e a polícia jogou algumas bombas de efeito moral, mas a manifestação não dispersou. Mais taxistas se deslocam da zona sul para participar do ato.

Segundo o Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro, a categoria pede fiscalização nos aplicativos e em estacionamentos irregulares próximos aos shoppings, aeroportos, eventos, shows e da rodoviária; descredenciamento do Easy e do 99, que, segundo o sindicato, operam na mesma plataforma que o aplicativo de carro particular; e a prorrogação do prazo de vida útil dos veículos de 6 para 8 anos, o que já foi atendido pela prefeitura, com o Decreto 43.465/2017 publicado ontem no Diário Oficial do município.

O prefeito Marcelo Crivella recebeu representantes dos taxistas ontem e disse que estuda formas de regulamentar os serviços de transporte por táxi e carros particulares que utilizam aplicativos para smartphone.

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