PUBLICIDADE

Cidades

SP: PM troca multa por advertência para motoboys até terça

3 fev 2013 - 08h42
(atualizado às 08h43)
Compartilhar
Exibir comentários

A Polícia Militar de São Paulo optou por fazer uma “operação educativa” e não multar os motoboys que descumprirem às novas regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para o setor de motofrete, que entraram em vigor no sábado em todo o País. Segundo informações da assessoria de imprensa da corporação, até terça-feira os motoboys de São Paulo vão receber advertências ao invés de multas caso descumpram a nova legislação.

Motociclistas se reuniram para protestar contra novas regras do Contran na sexta-feira em São Paulo 
Motociclistas se reuniram para protestar contra novas regras do Contran na sexta-feira em São Paulo 
Foto: Fernando Borges/Terra

Entre as novas regras em vigor estão a exigência para que o profissional faça um curso de capacitação (cuja carga horária é de 30 horas); possua carteira de habilitação na categoria; tenha 21 anos ou mais; e faça uma série de adequações de segurança nas motos: como a sinalização dos capacetes com o número do motofrete e faixa refletiva; uso de colete com faixas refletivas nas costas; a instalação de suporte de compartimento de carga adequado; dispositivo de proteção para motor e pernas (chamado de "mata-cachorro"); entre outros.

Na sexta-feira, os motociclistas da cidade realizaram uma manifestação para pedir mais tempo para se adequarem às novas regras. De acordo com a Polícia Militar, que acompanhou o protesto, pelo menos 350 motociclistas participaram da "caravana" que começou por volta das 11h na avenida dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista, e percorreu algumas das principais vias da cidade, como a avenida 23 de Maio e a avenida Paulista.

De acordo com o presidente do Sindimoto-SP, Gilberto Almeida Gil, os motociclistas reivindicam ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mais tempo para que profissionais consigam se adequar às mudanças. Segundo o sindicato, dos mais de 200 mil motoboys que trabalham somente na capital paulista, apenas cerca de 5% conseguiram seguir as novas normas do Contran.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade