SP: Justiça liberta manifestante preso em ato contra a Copa
A Justiça concedeu liberdade provisória para um dos manifestantes presos durante os atos contrários à Copa do Mundo em São Paulo. O ativista foi preso no dia 12 de junho, quando houve a abertura do evento no Brasil, acusado por destruir uma placa de trânsito durante um protesto.
A Defensoria Pública já havia pedido a liberdade provisória para o manifestante, que chegou a ser aceito pelo juiz no dia da prisão. Porém, foi determinado o pagamento de fiança, no valor de dois salários mínimos. A Defensoria rejeitou essa cobrança, uma vez que a soltura do acusado deve acontecer de forma imediata para que ele se tiver condições econômicas, possa fazer o pagamento da fiança ou declare a sua hipossuficiência. No entanto, o Poder Judiciário exigiu a cobrança. Como o preso alegou não ter condições financeiras, houve o pedido de dispensa da fiança, que foi aceito pela Justiça na última terça-feira.
Os defensores atuam também nos processos de Rafael Marques Lusvarghi e de João Antônio Alves de Roza, que estavam envolvidos em protestos. Rafael está preso desde 19 de junho sob acusação de associação criminosa, resistência e porte de artefato explosivo ou incendiário. Ele estaria supostamente levando um pote de iogurte vazio com cheiro de gasolina. Os defensores ofereceram pedido de relaxamento da prisão ou liberdade provisória, mas foi negado. A solicitação de um habeas corpus ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.
O outro ativista foi detido no início de julho baseado em um mandado de prisão temporária para investigação referente aos crimes de associação criminosa e dano. A prisão já foi convertida em prisão preventiva e o habeas corpus foi indeferido. A Defensoria busca nova medida para reverter a prisão do acusado.
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