Sessão da Câmara de Taubaté é suspensa após confusão entre vereadores e manifestantes
Tumulto começou após embate entre dois vereadores. Moradores que acompanhavam discussão se envolveram em briga com segurança
Sessão da Câmara de Taubaté foi suspensa após tumulto decorrente de discussão entre vereadores sobre projetos de lei e briga entre manifestantes, com registro de boletim de ocorrência.
Vereadores e manifestantes se envolveram em uma confusão durante a 31ª sessão da Câmara Municipal de Taubaté, no interior de São Paulo, na terça-feira, 7. A sessão precisou ser suspensa por mais de 30 minutos devido ao tumulto.
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A situação começou após o embate entre dois vereadores, que discutiam dois projetos de lei da prefeitura. Um dos projetos limitava o teto de gastos do município e o outro era sobre uma mudança no regime de previdência complementar.
O vereador Isaac do Carmo (PT) se posicionou contrário aos projetos, enquanto o parlamentar Alberto Barreto (PRD) era favorável às propostas. Os dois começaram a discutir, e o caos se estendeu à galeria da Câmara Municipal, onde moradores da cidade acompanhavam a sessão.
O local onde fica a população é separado por um vidro da parte onde ficam os vereadores, no plenário. Os manifestantes começaram a bater no vidro e foram advertidos por um segurança. Depois, o segurança foi agredido por uma pessoa, provocando o tumulto na galeria. Toda a situação foi transmitida ao vivo pelas redes sociais da Câmara.
O vereador Moisés Pirulito (PL) publicou um vídeo em seu perfil nas redes sociais onde mostra que ele foi até a galeria no momento em que a confusão se intensificou. Ele discutiu com os manifestantes. Em determinado momento, um dos moradores aponta o dedo para o vereador, que reage e chega a bater no braço do homem. Pirulito alega que foi até o local para defender o segurança, que havia sido desrespeitado.
Um boletim de ocorrência foi registrado como vias de fato na delegacia da Polícia Civil. O Terra procurou a Câmara Municipal de Taubaté para um posicionamento e esclarecimento da situação, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.