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Cidades

Prefeitura de SP paga por 1,2 mil médicos que não existem, diz jornal

2 ago 2013 - 08h51
(atualizado às 08h54)
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A prefeitura de São Paulo paga por pelo menos 1.286 médicos que não existem - eles deveriam trabalhar nas unidades de atendimento administradas por Organizações Sociais (OSs), que recebem verbas da prefeitura. A rede terceirizada recebe, por mês, R$ 116 milhões, mas sobram vagas devido à dificuldade de contratação de profissionais - especialmente para atuar na periferia da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A defasagem é maior na zona leste, onde há 571 plantões médicos abertos - há vagas para várias especialidades, como ginecologia, pediatria e dermatologia. Também faltam clínicos gerais em bairros mais afastados, como Guaianases, São Mateus e Cidade Tiradentes. Depois da zona leste, a zona norte tem mais vagas ociosas, seguida pelas zonas sul, sudeste e centro-oeste. Apesar da falta dos profissionais, a Secretaria Municipal da Saúde segue depositando mensalmente os pagamentos integrais feitos às organizações. Nem a promessa de altos salários atrai médicos a essas regiões: um plantão de 12 horas pode render R$ 1,1 mil ao profissional, o dobro do que a prefeitura paga pelo mesmo serviço.

Fonte: Terra
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