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Prefeitura de SP fecha mais de mil comércios por irregularidades na pandemia

Além do fechamento, foram aplicadas multas de R$ 9.231,65 para cada 250 m² do estabelecimento; para voltar a funcionar, os estabelecimentos interditados deverão solicitar a reabertura na subprefeitura.

24 ago 2020 - 20h22
(atualizado às 21h14)
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SÃO PAULO - A prefeitura de São Paulo já interditou ao menos 1.016 estabelecimentos por descumprimento das medidas de combate ao novo coronavírus. Segundo ela, destes locais, 616 eram bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias.

Além do fechamento, foram aplicadas multas de R$ 9.231,65 para cada 250 m² do estabelecimento. Para voltar a funcionar, os comércios interditados deverão solicitar a reabertura na subprefeitura.

Nesta segunda-feira, 24, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que o mais importante é a conscientização. "Não há fiscalização suficiente se a população não compreender, não participar, não ajudar. Seja diretamente até ligando no 156 para fazer uma denuncia de uma festa clandestina, de um bar operando depois das 22h, mas até para cobrar responsabilidade das pessoas, quanto mais gente se envolver, melhor", afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Apenas no último final de semana foram 14 comércios, entre bares e restaurantes, que tiveram os serviços interrompidos pela fiscalização.

A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informou que na última sexta-feira, 21, foram seis estabelecimentos interditados sendo; 1 na Sé, 2 na Lapa, 3 Pirituba; e 8 interdições no sábado, 22, 2 em Pinheiros, 1 na Capela do Socorro, 3 Pirituba, 3 na Sé e 1 em Santana.

A gestão municipal afirmou que "as equipes fiscalizam diariamente os estabelecimentos que excedem o horário permitido pela legislação municipal e verificam se estão disponibilizando mesas nas calçadas, com apoio da GCM e da PM."

Secretário de Saúde de SP promete intensificar a fiscalização

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou na sexta-feira, 21, que vai intensificar a fiscalização em bares e restaurantes de todo o Estado para averiguar se os estabelecimentos e os clientes estão cumprindo as normas sanitárias para prevenir a disseminação do novo coronavírus. A declaração foi feita durante uma blitz surpresa em bares da Vila Madalena, bairro boêmio da capital.

De acordo com Gorinchteyn, a fiscalização pretende evitar que o coronavírus continue circulando e que os municípios retrocedam no Plano São Paulo, que consiste na reabertura de locais públicos por fases. "Ainda temos muito o que fazer para a prevenção enquanto a vacina não estiver presente", afirmou o secretário.

Estadão
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