PUBLICIDADE

Cidades

Polícia prende oito acusados de estupros em Minas

Quase todas as vítimas são parentes dos acusados, têm entre 9 e 12 anos de idade e foram violentadas dentro de casa

18 set 2018 - 15h47
Compartilhar
Exibir comentários

FRANCA - Uma operação da Polícia Civil de Unaí (MG) prendeu oito suspeitos de estupros ocorridos na região. As vítimas eram parentes dos acusados, têm entre 9 e 11 anos de idade e em quase todos os casos foram violentadas em casa.

Os suspeitos tiveram as prisões decretadas e acabaram localizados nos municípios mineiros de Unaí, Cabeceira Grande e Paracatu, além do estado de Goiás e do Distrito Federal. Eles foram apresentados à imprensa na tarde desta segunda-feira.

Suspeitos tiveram as prisões decretadas e acabaram localizados nos municípios mineiros de Unaí, Cabeceira Grande e Paracatu, além do estado de Goiás e do Distrito Federal
Suspeitos tiveram as prisões decretadas e acabaram localizados nos municípios mineiros de Unaí, Cabeceira Grande e Paracatu, além do estado de Goiás e do Distrito Federal
Foto: Divulgação/Polícia Civil / Estadão

A Operação Bastit, como foi denominada em alusão à deusa egípcia protetora do lar, começou em agosto após a Delegacia da Mulher receber muitas denúncias do tipo. Em nota, a Polícia Civil informou que os envolvidos responderão por estupro de vulnerável, cuja pena vai de 8 a 15 anos de reclusão.

Esclareceu ainda que os crimes foram comprovados durante a apuração e que os investigados "valendo-se das condições de parentesco - filha, enteada, sobrinha e neta - e coabitação, praticavam atos sexuais com crianças". E que os policiais fizeram as prisões com cautela para evitar "danos psicológicos às vítimas, uma vez que todas tinham envolvimento emocional" com os suspeitos.

Relação.Entre os homens presos consta um de 42 anos que se apresentava como "pregador do evangelho". Ele é acusado de estuprar duas filhas e duas sobrinhas, a mais nova com 9 anos. Outros suspeito tem 58 anos e teria engravidado a neta de 13 anos.

Para a Polícia Civil, esse tipo de crime causa desestruturação e possibilita "que tal violência se perpetue num ciclo vicioso, pois muitas das vítimas de hoje se tornarão agressores amanhã". A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos envolvidos.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade