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Polícia de SP usa helicóptero de André do Rap para transportar coração; veja vídeo

Aeronaves do crime organizado apreendidas têm sido utilizadas para salvar vidas e combater criminosos

24 mai 2022 - 14h47
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Um helicóptero do traficante André do Rap apreendido em 2019 foi utilizado na segunda-feira, 23, para transportar um coração de Araçatuba, no interior, até o Instituto do Coração (Incor), na capital. Para a operação, a Polícia Civil também utilizou outra aeronave retida em 2018 em uma operação contra o tráfico de drogas.

O doador estava internado na Santa Casa de Araçatuba, conforme informou o governo estadual. A operação também envolveu equipes do Hospital Albert Einstein e do Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Essa não é a primeira vez que aeronaves apreendidas em ações contra o crime organizado são utilizadas para salvar vidas. No início do mês, um coração foi transportado até o Hospital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Outro avião apreendido de traficantes será utilizado para combater o tráfico e organizações criminosas. O Cessna Caravan, prefixo PT-Men, recolhido em 2018, fez o voo de teste ao final de maio.

Somente a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Americana apreendeu sete aviões e um helicóptero, frota avaliada em R$ 18 milhões, em operações contra o tráfico interestadual e internacional de drogas, entre abril de 2018 e outubro de 2019. Os aviões eram usados para transportar drogas com destino aos países da Europa, em esquema que usava 'laranjas' e pilotos desempregados.

André Oliveira Macedo, o André do Rap, que é acusado de comandar esquema internacional de tráfico de drogas, está foragido desde outubro de 2021. O homem forte do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso em 2019, mas foi solto após obter um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O habeas corpus, porém, foi suspenso pelo presidente do STF, Luiz Fux. Apesar da suspensão da decisão, ele já havia deixado a Penitenciária de Presidente Venceslau e, agora, é buscado pela Polícia Civil de São Paulo e pela Polícia Federal (PF).

Estadão
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