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Política

"Não vou conversar com Witzel", ironiza Bolsonaro

Comentário foi em resposta a apoiador; governador do Rio é investigado em suposto esquema de fraudes na saúde

3 jun 2020 - 09h53
(atualizado às 10h07)
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BRASÍLIA - Ao receber um pedido de ajuda de um policial militar do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro atacou o governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), e insinuou que sabe onde ele deve estar brevemente. Witzel é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto esquema de fraudes na área da saúde.

Bolsonaro: 'Não vou conversar com Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?'
Bolsonaro: 'Não vou conversar com Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?'
Foto: Fátima Meira / Futura Press

"Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.

Adversário político de Bolsonaro, Witzel foi alvo de uma operação da Polícia Federal no dia 26 de maio que acirrou os ânimos em torno das suspeitas de interferência do presidente da República na corporação. Um dia antes a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) indicou ter conhecimento de que haveria ações contra governadores.

O comentário de Bolsonaro desta quarta-feira, 3, foi feito após um apoiador, que se apresentou como sargento reformado da Polícia Militar, reclamar de uma taxação sobre a Previdência que estaria sendo aplicada sobre os salários de policiais reformados por incapacidade. Ele pediu que o presidente fizesse algo a respeito.

Diante de outros pleitos feitos por apoiadores, Bolsonaro disse que não tem poder de resolver tudo, mas que logo "vai passar do limite" para muita gente. "Sou um sozinho. É um grande sistema que a gente tem pela frente, mas vai chegar um tempo que vai passar o limite de muita gente", afirmou.

Estadão
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