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Governador do Pará defende áreas prioritárias de controle e polos de Justiça contra crime ambiental

Plano foi apresentado a ministros do governo Bolsonaro nesta segunda-feira. Helder Barbalho falou ainda em criar uma sala de situação para emergências ambientais na Amazônia Legal

2 set 2019 - 21h35
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BELÉM - O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu nesta segunda-feira, 2, a definição de áreas prioritárias para prevenir e controlar crimes ambientais, a criação de polos de Justiça especializados e o fortalecimento do Fundo Amazônia. As sugestões constam em plano apresentado por ele ao governo federal, durante reunião do paraense com uma comitiva da gestão Bolsonaro.

As áreas prioritárias seriam as imediações da rodovia BR-163 (Novo Progresso e Altamira), da BR-230 (Xingu) e em São Félix do Xingu, três regiões com alta concentração de desmate e focos de queimadas.

Barbalho ainda sugeriu criar uma sala de situação para emergências ambientais na Amazônia Legal, além de identificar e legalizar a questão fundiária na região. "O que acontece esse ano se difere pela ampliação dos registros, porém não é possível afirmar que os incêndios e as queimadas na Amazônia tenham começado esse ano", disse.

A comitiva do governo federal tinha o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, além dos titulares das pastas de Meio Ambiente, Ricardo Salles, Tereza Cristina, da Agricultura, o major Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência. Ainda foram para o encontro os governadores do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), Mauro Carlesse (DEM), do Tocantins, e Waldez Góes (PDT), do Amapá, e presidente do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, além do vice do Maranhão, Carlos Brandão (PRB).

"Os governadores apresentaram um conjunto de áreas onde a cooperação entre os governos estaduais e o governo federal é essencial para que nós possamos, nesse momento, enfrentar as dificuldades, que vão desde questões climáticas, passando por questões estruturais que nós precisamos solucionar", disse Lorenzoni.

Segundo ele, uma das prioridades da gestão Jair Bolsonaro é aliar desenvolvimento econômico à questão ambiental. "No mercado internacional, sabemos e não podemos ser ingênuos, que aquilo que acontecia no século XX, em termos de doenças animais ou na área vegetal, e que tinha como objetivo restringir a expansão do agronegócio brasileiro, é, modernamente, o aríete de hoje, a questão do meio ambiente".

Segundo o Ministério da Defesa, há na Amazônia Legal um contingente de quatro mil militares, além de quatro aeronaves de asa fixa e mais cinco helicópteros. Além disso, foram deslocados ainda cerca de 400 agentes do Ministério do Meio Ambiente para a região.

Estadão
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