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Destroços de avião começam a ser retirados do local da queda

Avião de pequeno porte caiu na tarde de sexta, logo após decolar do Campo de Marte; criança de 8 anos, ferida no acidente, recebeu alta da UTI neste sábado

1 dez 2018 - 11h17
(atualizado às 15h02)
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Os trabalhos de retirada dos destroços do avião que caiu na zona norte de São Paulo começaram na manhã deste sábado, 1. Por volta das 10 da manhã, homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil retiraram partes da aeronave que estavam penduradas na casa que foi mais atingida no acidente.

Na manhã deste sábado, a criança de 8 anos que foi atingida pelos destroços, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samaritano, para onde foi levada. Em nota, a instituição informou que ela "permanecerá internada para controle da dor e cuidados com os ferimentos". O quadro da paciente, identificada pelas iniciais P.M.M. é considerado estável. Ela ainda não tem previsão de alta.

O material recolhido no local será levado para o depósito do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que vai investigar as causas do acidente. Ainda não há um prazo para o fim da investigação. O Cenipa também vai reunir para análise dados como fotografias, documentos, além de relatos de testemunhas.

Além disso, técnicos da Defesa Civil estão na rua onde o avião caiu e avaliam a necessidade de manutenção da interdição na casa mais atingida. Outros dois imóveis estão interditados. A PM bloqueou o acesso à rua Antônio Nascimento de Moura, onde o avião caiu.

O acidente

O avião, de modelo Cessna C210, caiu logo após decolar do Campo de Marte, às 15h55 desta sexta, 30, com destino a Jundiaí, no interior paulista. Morreram no acidente Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Imamura, de 43. Outras 11 pessoas ficaram feridas. Cinco foram atendidas no local por ambulâncias do Samu, com ferimentos leves, e outras seis foram levadas para hospitais.

A aeronave era do modelo Cessna C210, de prefixo PR-JEE, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ela pertencia a um representante da Mitsubishi.

Estadão
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