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Delegacia de Homicídios vai apurar morte do miliciano Ecko em van da polícia

Segundo a Polícia Civil, ele teria levado o tiro derradeiro quando estava no veículo e tentou desarmar uma agente

13 jun 2021 - 15h44
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RIO - A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Rio vai investigar as circunstâncias da morte do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, na manhã deste sábado, 12. Localizado numa casa em Paciência, zona oeste da cidade, o miliciano mais procurado do Estado levou um tiro quando ainda estava dentro da casa e outro já na van da polícia.

Segundo os agentes, ele teria tentado desarmar uma policial e levado o tiro derradeiro para evitar que ferisse as autoridades e fugisse. A versão foi amplamente questionada nas redes sociais, com pessoas alegando uma suposta "queima de arquivo" - já que as milícias são grupos que contam com a participação de policiais.

"A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) vai investigar a ação dos policiais, que resultou na morte do miliciano 'Ecko'; tanto no interior da residência, como durante o socorro no interior da van", informou a Civil. "A perícia foi realizada em ambos os locais. A investigação será devidamente acompanhada pelo Ministério Público (MP), órgão responsável pelo controle externo das polícias."

O MP disse que o boletim de ocorrência vai mostrar se será necessário abrir uma investigação própria. O órgão afirmou que segue acompanhando as circunstâncias da morte. "Com base no Registro de Ocorrência, será avaliada a pertinência de investigação por parte do MPRJ que, se necessária, estará a cargo de uma das quatro Promotorias de Justiça de Investigação Penal (PIP) da Capital."

Ex-pedreiro, o criminoso comandava a maior milícia do Rio, conhecida nos últimos anos como Bonde do Ecko. Ela é a continuação da antiga Liga da Justiça, fundada pelos irmãos Jerominho e Natalino Guimarães na zona oeste da cidade. Hoje, o grupo está presente em municípios da região metropolitana e expandiu suas áreas e formas de atuação.

Estadão
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