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Mourão não vê urgência sobre a criminalização da homofobia

"É passo além da necessidade", disse o vice-presidente nesta quarta-feira sobre a discussão que está no STF

14 fev 2019 - 01h04
(atualizado às 08h03)
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BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira, 13, que não vê urgência para a discussão sobre a criminalização da homofobia. Para Mourão, "querer transformar a homofobia em um crime igual ao racismo é um passo além da necessidade". O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar o assunto nesta tarde, quando ouviu as partes envolvidas nas ações.

Vice-presidente da República, Hamilton Mourão
28/10/2018
REUTERS/Adriano Machado
Vice-presidente da República, Hamilton Mourão 28/10/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

"Não acho que isso seja (uma pauta de) urgência. Acho que qualquer crime cometido contra qualquer pessoa, independente da opção sexual dela ou do gênero, é crime. Esse assunto de querer transformar a homofobia em um crime igual o racismo é um passo além da necessidade que temos hoje", disse a jornalistas.

Na avaliação do vice-presidente, o Congresso Nacional é o lugar adequado para discutir o tema, por ser o Poder responsável por elaborar as leis. Nesta terça, deputados federais da frente parlamentar evangélica se reuniram com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para pressioná-lo e convencê-lo a retirar os processos da pauta, o que não ocorreu.

Mourão informou à imprensa que Jair Bolsonaro não deve voltar a trabalhar no Planalto ainda esta semana. "Ele tem que descansar, não pode ficar em ambiente com muita gente. Aqui tem muita gente, ele ainda está com problema de imunidade, então tem que esperar isso aí."

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