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Conselheiro do TCE nega ligação com morte de Marielle

Domingos Brazão prestou depoimento à polícia nesta segunda. Investigadores queriam conhecer relação entre ele e o vereador Marcello Siciliano, também investigado no inquérito. Crime aconteceu em 14 de março

18 jun 2018 - 17h43
(atualizado às 17h46)
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RIO - O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão prestou depoimento nesta segunda-feira, 18, à Polícia Civil do Rio sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes e negou ligação com o crime, que aconteceu em 14 de março.

Brazão foi intimado para depor porque a polícia queria saber qual a relação dele com a principal testemunha do caso, um policial militar que acusa um ex-PM e o vereador Marcello Siciliano (PHS) de terem tramado os assassinatos. Uma hipótese investigada pela polícia é que essa suposta testemunha esteja acusando Siciliano a mando de algum adversário desse vereador.

A polícia tem indícios de que Brazão e Siciliano são adversários políticos, daí o interesse em investigar se Brazão teria alguma ligação com a suposta testemunha. Brazão negou conhecer a testemunha e também disse que não tem desavenças com Siciliano. "Não conheço essa testemunha, não faço ideia de quem seja. Também me perguntaram se tenho alguma desavença com o vereador Marcelo Siciliano, o que eu não tenho", afirmou à imprensa, ao sair da Delegacia de Homicídios do Rio, na Barra da Tijuca (zona oeste), no início da tarde.

Sobre a vereadora assassinada, Brazão disse que também não tinha nenhum contato: "Conhecia a Marielle apenas de nome e por dois momentos: quando da eleição e depois por esse infeliz acontecimento que foi a morte dela", contou. A Polícia Civil não se manifestou sobre o depoimento de Brazão. A investigação continua, sob sigilo.

Estadão
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