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Chuva intensa no Rio supera média do mês e motiva 93 chamados à Defesa Civil

Sirenes das favelas da Rocinha, do Pavão-Pavãozinho e do Borel foram acionadas alertando para o alto risco de deslizamentos

22 set 2020 - 13h26
(atualizado às 21h37)
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RIO - Uma chuva intensa atingiu o Rio de Janeiro e cidades da Região Metropolitana, como Niterói e São Gonçalo, desde a madrugada até o final da tarde desta terça-feira, 22. Segundo a prefeitura da capital, em menos de 24 horas choveu mais do que o esperado para o mês inteiro em alguns bairros. Até as 20h30 desta terça não havia registro de vítimas.

Desde as 8h15, a capital está em estágio de atenção, terceiro nível mais grave em uma escala de cinco, e significa que uma ou mais ocorrências afetam a rotina de parte dos moradores. A prefeitura informou ter acionado 36 sirenes de alerta em 17 comunidades com alto risco de deslizamento, como a Rocinha e o Pavão-Pavãozinho, na zona sul, e o Borel, na zona norte.

As estações pluviométricas do Alto da Boa Vista, na zona norte, e da Grota Funda, na zona oeste, registraram em apenas um dia mais chuva do que o esperado para o mês inteiro. A média histórica para o mês setembro no Alto da Boa Vista é de 148,3 mm. Das 19h de segunda-feira até as 19h de terça, a chuva acumulada foi de 265 mm. Na Grota Funda, que tem média histórica de 107,3 mm, nas mesmas 24h choveu 188,4 mm.

Das 21h de segunda-feira, 21, até as 19h desta terça-feira, a Defesa Civil da capital recebeu 93 chamados pelo canal 199. Foram 37 por ameaça ou desabamento de estrutura, 26 para imóveis com rachadura e infiltração e outros 21 por ameaça ou deslizamento de encosta.

Os bairros mais atendidos foram Tijuca, Itanhangá, Vidigal, Alto da Boa Vista, Campo Grande, São Cristóvão, Todos os Santos, Guaratiba, Freguesia, Vargem Grande e Bangu.

A previsão para quarta-feira, 23, é de chuva fraca e ventos moderados. O tempo chuvoso só deve mudar na próxima sexta-feira, 25.

Estadão
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