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Buscas devem continuar por mais 48 horas, diz Defesa Civil

27 jan 2012 - 07h58
(atualizado às 08h08)
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Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

O secretário de Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, disse na manhã desta sexta-feira que as buscas por desaparecidos após o desabamento de três prédios no centro do Rio devem durar mais 48 horas. "A cada hora que passa é mais difícil encontrarmos sobreviventes, mas temos de encontrar todas as vítimas dessa tragédia", afirmou Simões.

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As equipes de buscas já resgataram seis corpos dos escombros dos prédios de números 44, 40 e 38 da avenida Treze de Maio. Ainda estão desaparecidas 20 pessoas segundo recálculo da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Até o momento, mais de 15 mil t de entulho já foram retiradas da região, o que representa cerca de 25% e 30% do total de escombros. Já foram realizadas mais de 400 viagens em caminhões de grande porte.

Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, seis pessoas morreram no acidente e outras 20 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Veja a localização do desabamento:

Fonte: Terra
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