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Após enviar reforço a Estado governado pelo PT, Bolsonaro diz que jamais faria 'oposição ao povo'

Ceará é governado por Camilo Santana (PT) e vive série de ataques à segurança pública neste início de ano

4 jan 2019 - 13h26
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BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 4, que as primeiras equipes da Força Nacional decolam ainda hoje para Fortaleza, a pedido do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Ele disse que, apesar de o governo local ser de oposição política a ele, não fará oposição ao povo.

Questionado se as Forças Armadas seriam enviadas ao Estado, Bolsonaro disse que a crise na segurança do Estado se agravou e falou apenas em envio de tropas extras de policiais militares, que integram a Força Nacional.

"A Força Nacional já foi contactada, o plano de chamado já foi colocado em vigor e está na iminência de decolar para Fortaleza", disse o presidente, ao participar de evento militar na Base Aérea de Brasília.

A Força Nacional responde ao ministro da Justiça, Sérgio Moro. As Forças Armadas, ao ministério da Defesa, e poderiam ser acionadas apenas em decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem, ou de intervenção federal no Estado.

"A questão do Ceará, pelo que tudo indica, agravou a situação. Desde ontem (quinta-feira) à noite, conversando com o ministro Sérgio Moro, tratando desse assunto, ele foi muito hábil, rápido e eficaz para atender o Estado, cujo governador reeleito é uma posição radical à nossa", afirmou Bolsonaro.

"Nós jamais faremos oposição ao povo de qualquer Estado. E o povo do Ceará precisa nesse momento. As medidas já foram tomadas. Faltava por parte do governo do Ceará se enquadrar, e via ofício informar, da real necessidade da presença da força pela sua incapacidade de resolver o problema."

Estadão
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