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Após assassinato de João Alberto, Carrefour anuncia fundo de R$ 25 milhões de combate ao racismo

Empresa também afirma que está se reunindo com entidades representativas que defendem a igualdade racial no Brasil

23 nov 2020 - 22h04
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O Carrefour anunciou nesta segunda-feira, 23, que irá criar um fundo com aporte inicial de R$ 25 milhões para promover a inclusão racial e social de negros e combater o racismo no Brasil. O valor é adicional à doação já anunciada de todo o valor arrecadado pela rede no dia 20 de novembro para as mesmas iniciativas depois de morte de João Alberto Silveira Freitas em uma das lojas da rede em Porto Alegre.

O plano de trabalho do fundo será anunciado na quinta-feira, 25. "Sabemos que não podemos reparar a perda da vida do senhor João Alberto. Este movimento é o primeiro passo da empresa para que o combate ao preconceito e racismo estrutural, que é urgente no Brasil, ganhe ainda mais força e apoio da sociedade. Acreditamos que poderemos evoluir e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária", afirmou em nota Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil. O texto também afirma que a empresa está se reunindo com entidades representativas que defendem a igualdade racial no Brasil.

João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por dois homens brancos em uma unidade do supermercado Carrefour no bairro Passo D'Areia, na zona norte de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite de quinta-feira, 19, véspera do Dia da Consciência Negra. Um dos agressores era segurança do local e o outro, um policial militar temporário. Eles foram presos em flagrante.

Estadão
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