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CCJ da Câmara aprova admissibilidade da reforma tributária

A PEC segue agora para uma comissão especial responsável pela análise de seu mérito antes de ser encaminhada ao plenário da Câmara.

22 mai 2019 - 16h33
(atualizado às 16h39)
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária.

A PEC segue agora para uma comissão especial responsável pela análise de seu mérito antes de ser encaminhada ao plenário da Câmara.

Presidente da CCJ da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini, durante sessão do colegiado
23/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da CCJ da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini, durante sessão do colegiado 23/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O texto extingue tributos federais como o IPI, o PIS e o Cofins, além de acabar com o ICMS, de competência estadual, e o ISS, a cargo dos municípios, e cria um imposto unificado sobre o valor agregado, o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS).

Segundo o parecer aprovado nesta quarta, a proposta prevê que o IBS será pago de forma centralizada, e a receita será distribuída entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios proporcionalmente ao saldo entre débitos e créditos atribuível a cada ente federativo. A PEC aponta ainda que a operacionalização dessa repartição será disciplinada por uma lei complementar.

O texto também permite que a União crie impostos seletivos com finalidade extrafiscal com o objetivo de desestimular o consumo de determinados bens, serviços ou direitos, o chamado excise tax, muito utilizado para desincentivar o consumo de álcool ou tabaco.

Por se tratar de uma PEC, a proposta de reforma tributária precisará de 308 votos em duas rodadas de votações na Câmara e de 49 votos, também em dois turnos, no Senado para ser aprovada.

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