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Brasil registra quase 3,7 mil novas mortes por covid em 24h

Brasil possui a segunda maior contagem absoluta de casos e óbitos por covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

9 abr 2021 - 18h33
(atualizado às 20h32)
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O Brasil registrou nesta sexta-feira 3.693 novos óbitos em decorrência da covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 348.718, informou o Ministério da Saúde, um dia após a contagem diária ter atingido um novo recorde de 4.249 mortes.

Idosa que morreu de Covid-19 é sepultada no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo
23/03/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
Idosa que morreu de Covid-19 é sepultada no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 23/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Também foram notificados 93.317 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 13.373.174, de acordo com a pasta.

O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 3.647 mortes e 89.090 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 348.934 mortes e 13.375.414 infecções pelo novo coronavírus.

O Brasil possui a segunda maior contagem absoluta de casos e óbitos por covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, enquanto os índices apresentam tendência de queda nos EUA, a pandemia ainda acelera no Brasil, que atualmente é responsável por uma em cada quatro mortes registradas em todo o mundo a cada dia, segundo levantamento da Reuters.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta que o governo federal acredita que o melhor caminho para redução do número de mortes é a vacinação --um discurso assumido mais recentemente, já que o presidente Jair Bolsonaro minimizou o imunizante e a pandemia em diversas oportunidades ao longo do último ano.

"Ainda estamos com número de óbitos elevado. A mortalidade nas unidades de terapia intensiva (UTIs), a despeito do esforço que existe, é elevada, e a gente precisa trazer as soluções. Do ponto de vista do governo, a solução mais consistente é uma campanha forte de vacinação", disse Queiroga em entrevista coletiva.

"Nós já vivemos uma pandemia arrastada por mais de um ano, muitas pessoas perderam suas vidas, a sociedade precisa do nosso conforto", acrescentou, embora também tenha afirmado que a pasta não tem varinha de condão para resolver todos os problemas da saúde.

Estado mais afetado pelo coronavírus, São Paulo atingiu nesta sexta as marcas de 2.618.067 casos e 81.750 mortes, mas uma queda de 17,7% no número de novas internações ao longo da última semana levou o governo local a flexibilizar algumas medidas de restrição, regredindo o Estado para a chamada fase vermelha.

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs em São Paulo está em 88,3%, de acordo com informações do governo estadual. A queda foi atribuída por autoridades locais justamente às restrições.

"Continuamos com indicadores altos, mas a expectativa é de que gradativamente vamos reduzir os números", disse o governador João Doria (PSDB) pelo Twitter. "Mesmo com a melhora nas internações, reforço que ainda não é o momento para relaxar o distanciamento social."

Conforme dados do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.208.529 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 39.038 mortes.

O governo ainda reporta 11.791.885 pessoas recuperadas da covid-19 e 1.232.571 pacientes em acompanhamento.

Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo

Estadão
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