PUBLICIDADE

Bolsonaro afirma que Forças Armadas impediriam impeachment

15 jun 2020 - 19h10
(atualizado às 19h19)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que as Forças Armadas não aceitarão "um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito", repetindo teor de nota divulgada na sexta-feira.

Bolsonaro monta num cavalo durante ato a favor do governo em Brasília
 31/5/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Bolsonaro monta num cavalo durante ato a favor do governo em Brasília 31/5/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"Nós, militares das Forças Armadas, e eu também sou militar, somos os verdadeiros responsáveis pela democracia em nosso país", disse Bolsonaro em entrevista à rádio e TV BandNews.

"Nós jamais cumpriríamos ordens absurdas, mas também jamais aceitaríamos um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito", acrescentou o presidente.

A declaração desta segunda-feira, assim como a nota de sexta --que foi assinada também pelo vice-presidente Hamilton Mourão e pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo--, vem em meio ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das primeiras duas ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, vitoriosa nas eleições de 2018.

Bolsonaro enfrenta ainda no Supremo Tribunal Federal um inquérito que investiga a possível tentativa de interferência na Polícia Federal. Além disso, há dezenas de pedidos de impeachment, sempre tratado como um julgamento político-jurídico, contra o presidente no Congresso.

O presidente voltou a criticar o julgamento das ações pelo TSE e a operação, dentro de um inquérito do Supremo sobre fake news, que teve como alvo aliados dele.

Por outro lado, Bolsonaro disse que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não foi muito prudente em participar de manifestação domingo em Brasília.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade