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Bolsonaro ataca esquerda: manifestações foram "históricas"

27 mai 2019 - 13h47
(atualizado às 14h46)
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Manifestante usa camiseta em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro durante manifestação na praia de Copacabana
26/05/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Manifestante usa camiseta em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro durante manifestação na praia de Copacabana 26/05/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O presidente Jair Bolsonaro classificou nesta segunda-feira de "extremamente significativas" e "históricas" as manifestações realizadas no domingo em todo o país a favor de seu governo e de medidas propostas pelo Executivo ao Legislativo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro.

"Quando imaginaríamos uma manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares? A população mostrou-se extremamente consciente. A peculiaridade deste evento torna injustificável qualquer tentativa de minimizá-lo", escreveu o presidente no Twitter.

Bolsonaro comparou os atos de domingo ao realizado no dia 15 de maio, após convocação da União Nacional dos Estudantes, contra o bloqueio de verbas na educação, afirmando que as manifestações do fim de semana ocorreram de forma espontânea e sem a participação de entidades, que ele disse terem sido tomadas pela esquerda.

"Devemos considerar que não há no país outro movimento com estrutura tão sólida e organizada quanto a esquerda, que por décadas ocupou espaços e aparelhou instituições para chegar onde chegou. Conseguir o mesmo espontaneamente, inspirando-se apenas no bem comum, supera tudo isso", escreveu.

"Dentro desse contexto, somando a desinformação e a falta de apoio de diversos setores às peculiaridades já citadas anteriormente, o que vimos ontem foi extremamente significativo e histórico. Não podemos ignorar."

Além da defesa do governo Bolsonaro e de medidas legislativas encampadas pela gestão do capitão da reserva do Exército, manifestantes também fizeram críticas ao Congresso, aos parlamentares do chamado centrão, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na próxima quinta-feira a UNE convocou um novo protesto contra o bloqueio de verbas na educação e, assim como nos atos do dia 15, as manifestações tendem a novamente ganhar contornos de oposição a Bolsonaro.

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