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Bolsonaro anuncia militar para Ministério de Minas e Energia

30 nov 2018 - 12h48
(atualizado às 13h16)
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Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior é décimo membro do próximo governo com laços militares. Almirante atuou na Secretaria da Junta Interamericana de Defesa e foi observador na Força de Paz da ONU em Sarajevo.O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou o almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior como ministro de Minas e Energia em seu governo. O anúncio foi feito por Bolsonaro, nesta sexta-feira (30/11), em sua conta pessoal no Twitter.

"Comunico a indicação do Diretor Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, para o cargo de ministro de Minas e Energia", escreveu Bolsonaro na rede social.

O futuro ministro de Minas e Energia é atualmente o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, foi observador do Brasil na Força de Paz das Nações Unidas em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, e comandante de submarinos.

Nascido no Rio de Janeiro, Albuquerque iniciou sua carreira na Marinha em 1973 e também foi chefe da divisão de Ciência e Tecnologia Marítima, liderou o gabinete do Chefe de Gabinete da Marinha e foi secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, assim como diretor-geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa.

O atual ministro de Minas e Energias, Moreira Franco, elogiou a confirmação de Albuquerque como seu sucessor. "O presidente Bolsonaro acertou na indicação do almirante Bento para o MME. Muito bem preparado para as responsabilidades técnicas e de comando do setor. Conhece o funcionamento e os desafios da convivência no parlamento e é de uma família de superdotados", escreveu em sua conta no Twitter.

Albuquerque é o vigésimo nome anunciado para o alto escalão do governo de Bolsonaro. O almirante é também o sétimo nome militar para a futura equipe ministerial e o décimo membro do gabinete que pertence ou mantém uma relação estreita com as Forças Armadas. A previsão é que sejam 22 ministérios, sete a menos dos 29 atuais.

Bolsonaro já havia anunciado o general Fernando Azevedo e Silva como ministro da Defesa, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro como chefe de Segurança Institucional, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz como secretário de Governo Geral e o tenente-coronel Marcos Pontes como ministro de Ciência e Tecnologia.

Além disso, Bolsonaro escolheu o deputado Luiz Henrique Mandetta, que foi tenente e médico do Hospital Geral do Exército, como futuro ministro da Saúde, assim como o advogado Wagner Rosário, que foi capitão do Exército brasileiro e comandará a Controladoria Geral da União.

Também foi nomeado o engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas, formado no Instituto Militar de Engenharia, para assumir o ministério da Infraestrutura. E o futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, nascido na Colômbia, residente no Brasil desde 1979, é outro nome que tem relação com o meio militar, já que é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Bolsonaro nomeou o deputado Onyx Lorenzoni como ministro da Casa Civil, a deputada Tereza Cristina Correa como chefe da pasta de Agricultura e o juiz Sergio Moro, que liderou a Operação Lava Jato, para comandar o Ministério da Justiça.

O presidente eleito também nomeou o advogado Gustavo Bebianno, presidente do Partido Social Liberal (PSL), como ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, o deputado Marcelo Álvaro Antônio, do PR, como chefe de Turismo, o deputado Osmar Terra, do MDB, no Ministério da Cidadania, e o engenheiro Gustavo Canuto na direção do Desenvolvimento Regional.

O homem forte da nova equipe econômica do Brasil será o economista Paulo Guedes, um neoliberal formado na Escola de Chicago. E o ministério das Relações Exteriores será chefiado pelo embaixador Ernesto Araújo, um diplomata de carreira.

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