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Política

Rejeição de Bolsonaro chega a 40%, aponta XP/Ipespe

Avaliação negativa do governo iguala resultado de abril de 2020 como o pior já registrado; mais de 50% criticam atuação na pandemia

18 jan 2021 - 14h36
(atualizado às 14h40)
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A avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro, assim como a percepção de sua atuação no combate à crise do coronavírus, pioraram em janeiro, apontou pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira.

Presidente Jair Bolsonaro
17/12/2020
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro 17/12/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Segundo a sondagem, subiu de 35% para 40% a fatia dos entrevistados que consideram o governo "ruim" ou "péssimo", patamar semelhante ao verificado em abril do ano passado, no início da pandemia. Aqueles que consideram o governo "ótimo" ou "bom" passaram a 32%, contra os 38% verificados em dezembro.

De acordo com a pesquisa, essa é a primeira ocasião, desde julho de 2020, em que a avaliação negativa supera a positiva.

O movimento de queda na popularidade segue a linha da piora, entre os entrevistados, na percepção sobre a atuação de Bolsonaro no combate ao coronavírus.

Para 52%, a atuação nesse quesito é "ruim" ou "péssima". Em dezembro, eram 48%. Os que avaliam a atuação como "ótima" ou "boa" passaram de 26%, em dezembro, para 23% em janeiro.

Sobre a polêmica em torno da imunização, 69% dos entrevistados responderam que irão se vacinar "com certeza". Outros 11% disseram que não irão se vacinar "com certeza", enquanto 18% informaram que podem ou não tomar a vacina.

Segue a tendência de aumento a parcela dos que consideram que "o pior ainda está por vir" na crise do coronavírus. Se em dezembro foram registrados 48%, agora em janeiro esse patamar passou a 56%. Antes, 43% consideravam que "o pior já passou". Na rodada de janeiro, foram contabilizados 36% entre os que têm essa avaliação.

A pesquisa também abordou eventual retomada do auxílio emergencial: 50% defendem que o governo recrie benefício semelhante por mais alguns meses.

A XP/Ipespe entrevistou 1.000 pessoas no território nacional entre 11 e 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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