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Ao armar população, Brasil corre risco de virar Estado miliciano, diz Haddad

19 out 2018 - 14h03
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O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a criticar nesta sexta-feira a proposta do adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), de armar a população e disse que há o risco de se criar um Estado miliciano no país.

Candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro
19/10/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro 19/10/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

Haddad argumentou que a população em geral não está preparada e capacitada para usar armas de fogo e o Estado é que tem que ser o responsável por prover segurança.

"Se ele levar em frente essas ideias, estamos num grande risco, que é aumentar violência em vez de diminuir e a privatização da segurança pública vai gerar mais violência", disse Haddad a jornalistas, ressaltando que, se eleito, vai assumir a responsabilidade pela segurança pública.

O petista disse que a manutenção do teto dos gastos públicos vai piorar ainda mais a situação, impedindo a contratação de pessoal.

"Não é armando a população e não contratando que vai resolver... esse caldeirão vai piorar e aí sabe o que acontece? Vira um Estado miliciano", disse.

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