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Alckmin defende rigor fiscal para atrair investimentos ao país

13 mar 2018 - 20h16
(atualizado às 20h40)
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O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira rigor fiscal para atrair mais investimentos ao Brasil e classificou como "preocupante" a sequência de três anos de déficit primário nas contas públicas do país.

Alckmin, durante evento em São Paulo 27/11/2017 REUTERS/Leonardo Benassatto
Alckmin, durante evento em São Paulo 27/11/2017 REUTERS/Leonardo Benassatto
Foto: Reuters

"Há uma questão fiscal não resolvida ainda. Nós temos já pelo terceiro ano seguido um déficit primário, o que é preocupante, mas é possível sim equacioná-lo", disse Alckmin em entrevista coletiva antes da versão latino-americana do Fórum Econômico Mundial, que acontecerá nesta semana na capital paulista.

"Com um quadro fiscal melhor, é evidente que tem muito mais atração de investimentos. Outra é segurança jurídica."

O tucano defendeu uma política econômica baseada, além do rigor fiscal, em juros baixos e "câmbio livre, mas câmbio competitivo".

Alckmin evitou criticar diretamente a imposição de sobretaxa às importações de aço e alumínio pelos Estados Unidos, mas declarou-se um defensor do livre-comércio e de uma ampliação de acordos comerciais do Mercosul com outros parceiros.

"Essa (tarifa dos EUA sobre aço e alumínio) é uma questão do governo brasileiro, que certamente vai recorrer para excluir o aço brasileiro dessa sobretaxa", disse o pré-candidato do PSDB.

"Nós defendemos uma abertura comercial. Para isso, uma boa agenda de competitividade. E entendemos que o Mercosul --está muito bem a negociação com a União Europeia-- deve também se aproximar dos países do Pacífico, dos países andinos. Acho que nós temos que ampliar as possibilidades de acordos comerciais", afirmou.

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