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Alckmin aposta em palanques estaduais para crescer e diz que quem prometer facilidade mentirá

8 ago 2018 - 19h19
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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira durante palestra a investidores que terá os melhores palanques nos Estados, o que lhe ajudará a vencer as eleições, e afirmou que o candidato que prometer facilidades na campanha estará mentindo.

Alckmin durante evento em Brasilia
 6/8/2018    REUTERS/Adriano Machado
Alckmin durante evento em Brasilia 6/8/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Vamos ter do Rio Grande do Sul até Roraima os melhores palanques. Se não o primeiro, o segundo do Estado", disse Alckmin durante evento organizado pelo banco BTG Pactual em São Paulo.

"Numa campanha curta, televisão e rádio --claro que as redes sociais são importantes--, mas televisão e rádio é importante", acrescentou o tucano, que voltou a defender a ampla coligação que fez, principalmente com os partidos do chamado blocão, muitos deles com lideranças envolvidas em escândalos de corrupção.

O tucano disse que há bons quadros em todas as legendas e que, para fazer reformas como a tributária, a política e a da Previdência, é necessário ter uma ampla base de apoio no Congresso Nacional.

"Quem prometer mudança sem ter articulação política, vai estar mentindo", defendeu Alckmin, que optou por não falar com jornalistas após a palestra.

"Fizemos alianças com nove partidos em torno de um programa e de uma proposta", garantiu.

Alckmin reconheceu que, na visão dos cidadãos, "a política está no chão" e afirmou que não existem partidos políticos de verdade no país, inclusive o PSDB, que ele preside.

Ele também reconheceu que o próximo presidente terá uma tarefa árdua pela frente e criticou aqueles que prometem facilidades ao eleitorado.

"Você não vai pegar um cirurgião para operar um aneurisma abdominal que saiu da faculdade ontem", defendeu o tucano, que disse que não irá "prometer mágica" aos eleitores.

"Não vai ser fácil, quem prometer facilidade vai estar mentindo", afirmou o presidenciável tucano, que também procurou ligar o PT à atual situação econômica difícil do país.

"É o 13. Treze anos do PT, treze milhões de desempregados", disse, se referindo ao número do PT nas urnas.

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