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Política

Advogada apoiada por evangélicos é juíza substituta no TSE

Ministros substitutos terão papel importante no próximo ano: analisar questões envolvendo propaganda política dos candidatos ao Palácio do Planalto

24 jun 2021 - 03h09
(atualizado às 07h42)
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O presidente Jair Bolsonaro emitiu decreto nomeando a advogada Maria Claudia Bucchianeri como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A indicação consta em ato normativo publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Foto: Folha Dirigida

Maria Claudia Bucchianeri substitui Carlos Bastide Horbach, que assumiu como ministro titular da Corte após Tarcísio Vieira de Carvalho Net deixar o posto. Ela se tornou a favorita ao cargo após receber apoio público da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure) no dia 1º de junho.

Os ministros substitutos terão papel importante no próximo ano: analisar questões envolvendo propaganda política dos candidatos ao Palácio do Planalto. O presidente Bolsonaro deve concorrer a reeleição.

A advogada mantém diálogo com os mais diversos grupos políticos. Já defendeu na Justiça desde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A nomeação de Bucchianeri vem em um momento em que Bolsonaro busca se reaproximar dos evangélicos, de olho nas eleições de 2022. Em julho, o presidente deve indicar o Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta. Mendonça é o favorito à vaga por se adequar ao perfil "terrivelmente evangélico", prometido pelo chefe do Planalto a apoiadores.

Estadão
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