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Bolsonaro elogia Lira por aprovação do ICMS fixo sobre combustíveis, mas diz que proposta não é ideal

14 out 2021 - 11h14
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O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta quinta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pelo esforço para conseguir a aprovação do projeto que altera a forma de tributação do ICMS sobre combustíveis na véspera, embora tenha ressalvado que a proposta que passou pelo plenário não era a ideal.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília
07/10/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília 07/10/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"O projeto aprovado que teve à frente o Arthur Lira, não é o projeto ideal, mas eu cumprimento o Arthur Lira por ter conseguido aprovar o que foi possível", disse ele, em entrevista à Rádio Novas da Paz, de Pernambuco.

Segundo o presidente, a proposta que passou não era a que ele queria, por ter sido modificada, mas vai ajudar. Para ele, o projeto --se passar pelo Senado-- poderá reduzir em 7% o valor do preço dos combustíveis este ano e mais 7% em 2022.

"A gente não tem como resolver problema crônico, de várias décadas, de uma hora para outra", acrescentou ele.

O presidente repetiu na entrevista que ele não pode ser culpado por todas as elevações dos preços dos combustíveis que ocorrem e destacou ainda que tem vontade de privatizar a Petrobras, citando que vai conversar com a equipe econômica sobre o assunto.

A proposta aprovada pela Câmara torna fixo por doze meses o ICMS incidente sobre os combustíveis, uma proposta defendida por Bolsonaro, mas que não conta com a simpatia de boa parte dos governadores.

O projeto foi enviado originalmente ao Congresso pelo governo Bolsonaro, que credita a alta dos combustíveis aos governadores e ao ICMS cobrado pelos entes da Federação. A proposta também recebeu o apoio de Lira, mas sofreu alterações durante a tramitação.

Os governos estaduais afirmam, no entanto, que sofrerão perda de 24 bilhões de reais com o projeto que muda o cálculo do ICMS, e apontaram a política de preços praticada pela Petrobras como a verdadeira responsável pelos preços altos praticados no país.

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