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Big Data e Propriedade Intelectual - Algumas reflexões

23 mar 2017 - 11h50
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Inovações em modelos de negócio e tecnologias frequentemente trazem à tona discussões sobre a Propriedade Intelectual. Como exemplo, em 2016 houveram muitas discussões sobre a gestão de PI no contexto da impressão 3D. Sobre isso vou falar em um próximo post.

Outro tema em voga em 2016 (e, possivelmente em 2017 e nos próximos anos) é a gestão da Propriedade Intelectual no contexto de Big Data. Quem ainda não entendeu bem o que significa, eu achei a descrição feita no Wikipédia em português muito boa.

A primeira reflexão é entender onde está o valor da PI em Big Data. Isso porque, claro que há muito conhecimento nos algoritmos, mas é consenso que a real riqueza, ou o real valor para o desenvolvimento das análises, está na própria base de dados. E, considerando essa base, o que realmente é protegível? E mais, o que pode efetivamente ser utilizado sem violar o direito dos proprietários originais das informações?

Big Data já tem sido também uma ferramenta importante para instituições que trabalham com inovação. Uma tendência é a união entre dados privados e públicos, através de sistemas cada vez mais inteligentes e complexos, gerando maior confiabilidade e abrangência das informações. Com isso, alguns profissionais da área de patentes e propriedade intelectual vêm se tornando verdadeiros cientistas de grandes bancos de dados, cruzando informações de bases internacionais, seja através de sistema públicos ou privados.

Temos vivenciado isso na PRIS com a incorporação da base de dados do INPI aos nossos sistemas de gestão de PI , o que permite um monitoramento tecnológico e de mercado bem estruturado e automatizado. Inclusive, eu havia escrito sobre monitoramento de patentes nesse outro post.

Essas mudanças têm mudado a perspectiva de alguns profissionais sobre o tema. Enquanto alguns fazem previsões apocalípticas, defendendo que o futuro é a extinção do tema em uma economia colaborativa, muito em linha com iniciativas como a da Creative Commons, outros defendem que o tema Propriedade Intelectual vai se tornar cada vez mais central para aquelas empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento. Na minha opinião os dois pontos de vista têm uma parcela de razão. O caminho que cada instituição vai tomar depende muito de como a estratégia de Propriedade Intelectual está relacionada com a estratégia da instituição como um todo. Esse será o tema das próximas publicações.

De qualquer forma, listo duas tendências que temos acompanhado em publicações internacionais. Acesse o nosso site para ler a matéria completa: https://goo.gl/A2Xia6

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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