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Bebianno assumirá a Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro

Ex-presidente do PSL foi um dos principais articuladores da campanha do presidente eleito

21 nov 2018 - 12h35
(atualizado às 14h50)
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Um dos principais articuladores da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro e ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno comandará a Secretaria-Geral da Presidência da República no próximo governo. Ele vai substituir Ronaldo Fonseca, nomeado por Michel Temer e no cargo desde maio. A informação foi anunciada pelo futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Como secretário-geral, Bebianno atuará no Palácio do Planalto e, assim, se mantém muito próximo a Bolsonaro. Ele chegou a ser cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que acabou ficando nas mãos do juiz Sérgio Moro. "É uma honra receber mais essa responsabilidade. Nosso interesse é contribuir para que o pagador de impostos seja bem atendido", afirmou Bebianno nesta quarta, 21.

Bebianno afirmou que serão mantidas as Secretarias Especiais de Comunicação (Secom) e de Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI). Ele não mencionou, no entanto, a secretaria da Aquicultura e Pesca, que atualmente está dentro da pasta, mas deve passar para o Ministério da Agricultura.

A secretaria-geral também cuida da parte administrativa da Presidência, desde cuidados com as residências oficiais de manutenção e limpeza até gestão de funcionários. "A principal tarefa da secretaria é a de modernização do Estado", disse Bebianno. "Desburocratização. Pela primeira vez, o governo vai olhar para sua atividade-fim, que é servir bem a população."

Sobre possíveis nomes para comandar a Secom, Bebianno disse que um dos filhos do presidente eleito, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), é "estudado" para assumir a função. Bebianno disse que ainda não há definição sobre qual será o destino da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Bebianno deve se reunir com o atual ministro da pasta, Ronaldo Fonseca, na próxima semana para falar sobre a transição.

Bebianno o segundo indicado filiado ao partido de Bolsonaro, o PSL. O primeiro foi o astronauta Marcos Pontes, que assumirá a pasta da Ciência e Tecnologia. Na terça, o presidente eleito anunciou o terceiro nome do DEM para o seu governo (Luiz Henrique Mandetta, para a Saúde), depois de já ter indicado Tereza Cristina para a Agricultura e Onyx para a Casa Civil.

Além deles e de Moro, já foram anunciados os ministros: da Economia (Paulo Guedes), Defesa (General Fernando Azevedo e Silva), Relações Exteriores (Ernesto Araújo), Ciência e Tecnologia (Marcos Pontes), Gabinete de Segurança Institucional (General Augusto Heleno), da Controladoria-Geral da União (Wagner Rosário) e da Advocacia-Geral da União (André Luiz de Almeida Mendonça).

Estadão
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