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Autoridades do Brasil e da Itália comentam prisão de Battisti

Prisão efetuada na Bolívia repercutiu entre os presidentes Jair Bolsonaro e Sergio Mattarella

13 jan 2019 - 10h20
(atualizado às 10h53)
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Presidente da Itália, Sergio Mattarella comemorou a prisão de Cesare Battisti, condenado no país dele a cumprir sentença perpétua na cadeia por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970. Roma enviou um avião à Bolívia, onde o foragido está detido, em Santa Cruz de La Sierra, para efetuar a extradição.

"O presidente da República, Sergio Mattarella, expressou satisfação pela prisão na Bolívia do foragido Cesare Battisti. Mattarella deseja que Battisti seja prontamente entregue à Justiça italiana, de modo que possa cumprir a pena pelo grave crime do qual é acusado na Itália e que isso aconteça com todos os fugitivos que estão no exterior", diz imagem de nota oficial publicada no Twitter oficial da presidência da república italiana.

A Polícia de Estado da Itália publicou um vídeo de cinco segundos, no qual Battisti aparece andando em Santa Cruz de La Sierra. As imagens foram gravadas pela agência italiana de inteligência, antes de a prisão ser efetuada.

Também por meio do Twitter, o presidente Jair Bolsonaro e o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL-SP, também celebraram a prisão de Battisti, que foi chamado de "terrorista" e "assassino".

Em italiano, Jair e Eduardo Bolsonaro endereçaram mensagens a autoridades da Itália. O presidente parabenizou o ministro do Interior do país europeu, Matteo Salvini, enquanto o deputado federal afirmou que "O Brasil não é terra de bandido", e que "o presidentinho está chegando, Salvini".

Ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo também se manifestou. "Diante da detenção de Cesare Battisti pela Interpol na Bolívia, o Ministério da Justiça e o Itamaraty estão tomando todas as providências necessárias, em cooperação com os governos da Bolívia e da Itália, para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades italianas", publicou no Twitter.

O governo federal informou em nota divulgada neste domingo que faz gestões para cumprir a extradição de Battisti. "Diante da detenção de Cesare Battisti pela Interpol, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores estão tomando todas as providências necessárias, em cooperação com o governo da Bolívia e com o governo da Itália, para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades italianas", afirmou o governo Jair Bolsonaro, em nota conjunta dos ministérios.

A prisão de Battisti também repercutiu entre outras autoridades da Itália e da Europa.

Estadão
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