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As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus (04/06)

4 jun 2020 - 06h47
(atualizado em 5/6/2020 às 06h53)
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Brasil registra novo recorde diário de mortes por covid-19. México reporta mais de mil óbitos em 24 horas pela primeira vez. Nível de disseminação do coronavírus na Alemanha permanece baixo.Resumo desta quinta-feira (04/06):

Brasil registrou recordes diários de mortes por covid-19 por dois dias consecutivos
Brasil registrou recordes diários de mortes por covid-19 por dois dias consecutivos
Foto: DW / Deutsche Welle

Mundo tem mais de 6,5 milhões de casos, mais de 386 mil mortes e 2,8 milhões de recuperados da covid-19

Brasil tem 584.016 casos confirmados, 32.548 mortes e 238.617 pacientes recuperados

Nível de disseminação do coronavírus na Alemanha permanece baixo

Governo alemão anuncia pacote de estímulo de 130 bilhões de euros

BCE amplia programa de emergência pós-pandemia

Autores pedem retratação de estudo sobre cloroquina

Continente americano ultrapassa marca de 3 milhões de casos

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

20:10 - Grécia coloca campo de refugiados em quarentena

Autoridades da saúde da Grécia colocaram em quarentena o campo de refugiados de Nea Kavala, no norte do país, após a confirmação de um caso de covid-19 em uma mulher grávida.

O local, que abriga 1.550 pessoas, está sendo monitorado pela polícia para evitar entradas e saídas de pessoas. De acordo com o governo, equipes médicas da Organização Nacional de Saúde Pública estão examinando os residentes para calcular o número de possíveis contágios.

O campo já havia sido submetido a testes aleatórios, mas apenas 5% da população foi examinada. O objetivo mais imediato é testar 30% dos moradores, cerca de 500 pessoas.

Este é o quinto centro de amparo de refugiados a registrar casos de covid-19 no país europeu. O coronavírus já foi reportado em dois campos, um hotel da parte continental e instalações na ilha de Lesbos, nas quais são colocados em quarentena os migrantes que chegam do litoral turco.

Todos os campos e alojamentos que tiveram casos registrados possuem menos de 2.000 residentes, o que facilita o controle da situação. O temor das organizações humanitárias é que ocorram contágios em campos como o de Moria, em Lesbos, onde vivem quase 20 mil pessoas em condições precárias de saúde e higiene.

19:40 - Prefeito afirma que população de Moscou usará máscaras pelo menos até outubro

O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, disse que na cidade o uso de máscara terá que acontecer pelo menos até outubro ou até o início da vacinação contra a covid-19.

"O tempo que teremos que usar uma máscara dependerá dos prazos em que uma vacinação em massa acontecerá. Segundo várias estimativas, isso pode ocorrer entre o próximo outubro e fevereiro do próximo ano. Gostaria de acreditar que em outubro receberemos as primeiras remessas da vacina", disse Sobyanin.

A capital russa, com mais de 12 milhões de habitantes, é o principal foco da covid-19 no país, com um total de 187.216 infecções confirmadas e 2.685 mortes, embora nos últimos dias o número de novos casos esteja caindo.

O prefeito também afirmou que todos os dados pessoais coletados para o acompanhamento dos infectados e para os passes eletrônicos necessários para circular pela cidade serão destruídos quando a pandemia terminar.

Algumas medidas tomadas em Moscou, incluindo o confinamento, foram criticadas por opositores e representantes do partido no poder, que argumentam que o prefeito excedeu seus poderes, pois não foi declarado estado de emergência.

O regime de auto-isolamento para conter a propagação de coronavírus foi implementado em Moscou em 29 de março, e as primeiras medidas para diminuir as restrições ocorreram no dia 12 do mês passado, com a reativação dos setores industrial e de construção. Desde a última segunda-feira, dia em que o comércio foi reaberto, os moscovitas podem andar na rua por três dias por semana.

19:00 - Autores pedem retratação de estudo sobre cloroquina

Três dos quatro autores de um estudo alvo de críticas sobre a cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 publicado pela revista científica The Lancet pediram nesta quinta-feira (04/06) a retratação da publicação. Eles argumentaram que não é possível garantir a veracidade dos dados utilizados. Com o pedido, a revista cancela a validade do artigo.

O pedido de retratação foi apresentado após a The Lancet ter colocado em dúvida o estudo publicado em 22 de maio e anunciado que estava fazendo uma autoria independente sobre os dados utilizados. A publicação, numa das revistas científicas mais renomadas do mundo, levou à suspensão de ensaios clínicos de hidroxicloroquina e cloroquina em todo o mundo, pois a pesquisa apontava que os medicamentos não seriam benéficos para pacientes hospitalizados com covid-19 e poderiam até ser prejudicial.

Em nota, a The Lancet diz que os autores pediram a retirada do estudo por não conseguirem "completar uma auditoria independente dos dados que sustentam sua análise" e, desta maneira, concluíram que não podiam mais assegurar a veracidade das fontes.

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18:00 - Continente americano ultrapassa marca de 3 milhões de casos

Os casos de covid-19 no mundo chegaram a 6,39 milhões nesta quinta-feira, em um dia em que o continente americano - o mais afetado - ultrapassou a barreira dos 3 milhões, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os óbitos no planeta somam 383.872, dos quais mais de 182 mil ocorreram na Europa e cerca de 162 mil no continente americano, de modo que os dois territórios representam mais de 90% das mortes confirmadas.

Em termos de infecções, após os 3,02 milhões nas Américas, existem 2,19 milhões de casos na Europa, 570 mil no Oriente Médio, 310 mil no sul e sudeste da Ásia, 186 mil no leste da Ásia-Pacífico e 115 mil no continente africano.

A OMS disse que somente a Europa mostra claramente uma curva descendente no gráfico de novos casos.

Os Estados Unidos, Brasil e Rússia continuam sendo os países com o maior número de casos, seguidos pelo Reino Unido, Espanha, Itália e Índia, um dos países com o aumento mais rápido de novas infecções.

15:30 - BCE amplia programa de emergência pós-pandemia

O Banco Central Europeu (BCE) superou as expectativas e aprovou uma expansão maior do que a esperada em seu programa de emergência para a aquisição de títulos da dívida pública e privada para minimizar os efeitos da pandemia de covid-19, aumentando o valor em mais 600 bilhões de euros, para 1,35 trilhão de euros (R$ 7,8 trilhões). Trata-se de um esforço da instituição para manter o fluxo de crédito acessível durante a recessão gerada pelas paralisações em razão da doença.

O novo estímulo será acrescentado aos esforços dos governos europeus e ações similares adotadas por outros bancos centrais, como o Federal Reserve dos Estados Unidos, Banco da Inglaterra, Banco do Japão e outros, enquanto o mundo se esforça para se adaptar ao impacto sofrido tanto pelos países mais pobres quanto pelas economias mais desenvolvidas.

O BCE, responsável pelos 19 países da zona do euro, também ampliará seu programa de estímulo financeiro ao menos até junho do próximo ano, em vez do prazo anterior, que se encerrava no final de 2020.

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14:00 - Governador do Mato Grosso está com covid-19

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), testou positivo para o novo coronavírus. Ele está cumprimento isolamento domiciliar. "Vou me isolar, como todo cidadão, seguindo o protocolo para interromper a cadeia de transmissão. Estou na minha residência, isolado em um quarto e vou continuar a trabalhar no combate ao coronavírus da minha residência, por meio de videoconferência", afirmou Mendes.

Segundo a assessoria do governador, Mendes não apresenta sintomas da covid-19 e passa bem.

Mendes é o sétimo governador a ser diagnosticado com a covid-19. Antes deles, foram os governantes de Alagoas, Espírito Santo, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima.

13:30 - O papel dos superdisseminadores na luta contra a covid-19

Quanto mais intensamente pesquisado é o Sars-CoV-2, mais a ciência aprende sobre as vias de contaminação do novo coronavírus. Com isso, a pandemia pode ser combatida com mais eficácia, mas, ao mesmo tempo, inúmeras medidas tomadas no início da pandemia parecem terem sido pouco úteis ou mesmo desnecessárias. Discussões similares vêm ocorrendo sobre o papel dos chamados superdisseminadores (superspreaders, em inglês).

A expressão se refere ao infectado que contamina um número especialmente alto de pessoas. Alguns podem ser tornar superdisseminadores ao terem contato com um número alto de pessoas no momento errado.

O momento também é crucial, porque uma pessoa infectada pode aparentemente ser altamente contagiosa antes dos primeiros sintomas aparecerem. Nesta fase, a carga viral na garganta parece ser particularmente alta.

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08:30 - China permite retomada parcial de voos internacionais

A agência que regula a aviação na China anunciou nesta quinta-feira (04/06) que um número maior de empresas aéreas estrangeiras poderá realizar voos para o país, após o relaxamento de restrições impostas pela pandemia de covid-19.

O anúncio foi feito após o governo dos Estados Unidos anunciar que iria impedir quatro companhias aéreas chinesas de voarem para o país, após Pequim não permitir que as americanas Delta e United Airlines retomassem os voos para a China.

Após a imposição, em março, de restrições ao tráfego aéreo na China, as empresas que operavam voos para o país tiveram permissão para fazê-lo apenas uma vez por semana. Antes mesmo dessa decisão, a Delta e a United suspenderam as viagens para o território chinês e, recentemente, pediram permissão para retomar os voos.

A Administração de Aviação Civil da China informou que as empresas que não estão relacionadas na lista de março também poderão realizar um voo por semana a partir da próxima segunda-feira, 8 de junho. Ao todo, 95 empresas que tiveram os voos suspensos poderão se registrar para reiniciar os trajetos.

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07:10 - Governo alemão anuncia pacote de estímulo de 130 bilhões de euros

Os partidos que integram a coalizão de governo da Alemanha chegaram a um acordo no fim da noite desta quarta-feira (04/05) um pacote de estímulo de 130 bilhões de euros para ajudar na recuperação econômica do país, após os efeitos gerados pela pandemia de covid-19.

O anúncio foi feito pela chanceler federal alemã, Angela Merkel, após dois dias de intensas negociações entre representantes de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), de sua legenda-irmã na Baviera, a União Social Cristã (CSU), e do Partido Social-Democrata (SPD).

O governo alemão vinha sendo pressionado há semanas para encaminhar medidas de estímulo após as graves consequências da paralisação das atividades econômicas do país em meio à pandemia.

O valor do pacote de estímulo, acertado após 21 horas de negociações, excedeu expectativas que haviam circulado na imprensa, de 80 bilhões de euros. Os 130 bilhões, que cobrem os anos de 2020 e 2021, incluem mais de 20 novas medidas, e se somarão ao expressivo orçamento aprovado em março para ajudar o sistema de saúde e as empresas a lidar com as consequências da pandemia.

As medidas incluem bilhões de euros em resgates financeiros à indústria, fundos adicionais para municípios que lidam com um grande número de desempregados e um bônus de 300 euros por criança, a serem pagos junto com outros benefícios concedidos às famílias.

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06:20 - Nível de disseminação do coronavírus na Alemanha permanece baixo

O número de casos de covid-19 confirmados na Alemanha aumentou em 394 em 24 horas, totalizando 182.764. Segundo o Instituto Robert Koch, responsável pela prevenção e controle de doenças no país, 30 pessoas morreram entre quarta e quinta-feira em decorrência do coronavírus. O número total de mortes registradas no país é de 8.581. Cerca de 167.800 pessoas já se recuperaram da doença na Alemanha, 600 a mais que na véspera.

00:30 - México reporta recorde de mortes

Assim como o Brasil, o México registrou um recorde diário de mortes por covid-19 nesta quarta-feira: foram 1.092 óbitos computados em 24 horas - mais que o dobro do recorde anterior no país. Foi a primeira vez que o México reportou mais de mil mortes em um dia.

Autoridades mexicanas haviam previsto que os casos no país estavam prestes a começar a diminuir e, após a divulgação dos novos números, afirmaram que muitas das novas mortes confirmadas ocorreram dias ou até semanas atrás, mas foram anunciadas somente agora devido a atrasos no processamento de testes, entre outros motivos.

Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o México já confirmou 101.238 infecções pelo novo coronavírus e 11.279 mortes em decorrência da covid-19. O país é o sétimo no mundo com mais óbitos confirmados, atrás de EUA, Reino Unido, Itália, brasil, França e Espanha.

00:00 - Brasil registra novo recorde diário de mortes

O Ministério da Saúde anunciou na noite desta quarta-feira que 1.349 novas mortes em decorrência da covid-19 foram registradas no Brasil em 24 horas, com o total de óbitos no país chegando a 32.548. O número diário superou o recorde que havia sido registrado na véspera, de 1.262 mortes.

Segundo o ministério, dos 1.349 novos óbitos registrados, 408 ocorreram nos últimos três dias

O número de casos aumentou em 28.633 entre terça e quarta-feira, totalizando 584.016 infecções confirmadas. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás dos EUA, que contabilizaram mais de 1,8 milhão de infecções.

Em número de mortes por covid-19, o Brasil está em quarto lugar no mundo, atrás dos EUA, do Reino Unido e da Itália, que registra pouco mais de mil mortes a mais que o país sul-americano.

Segundo o Ministério da Saúde, 312.851 pacientes com a doença causada pelo novo coronavírus estão em acompanhamento no país, e 238.617 pessoas já se recuperaram.

Resumo dos principais acontecimentos desta quarta-feira (03/06):

OMS retoma estudos com hidroxicloroquina contra covid-19

Brasileiros vão participar de teste de vacina

Taxa de desemprego aumenta para 6,1% na Alemanha

Alemanha libera viagens para países europeus

Itália inicia reabertura ao turismo

Suécia começa a questionar sua estratégia contra pandemia

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