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Arrecadação federal sobe 12,87% e atinge nível recorde para setembro

26 out 2021 - 14h09
(atualizado às 14h30)
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Por Marcela Ayres

Moedas de um real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos
Moedas de um real 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Foto: Reuters

BRASÍLIA (Reuters) -A arrecadação do governo federal teve alta real de 12,87% em setembro sobre igual mês do ano passado, a 149,102 bilhões de reais, maior valor já registrado para o mês na série histórica iniciada em 1995, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira.

O resultado veio levemente acima da expectativa de arrecadação de 147,85 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters com analistas, e foi diretamente beneficiado pela alta de 16,94%nos impostos recolhidos das empresas a título de Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

De janeiro a setembro, a arrecadação cresceu 22,30%, também em termos reais, somando 1,349 trilhão de reais --patamar também recorde para o período.

Segundo a Receita, o resultado nos nove primeiros meses do ano foi positivamente impactado por recolhimentos extraordinários de cerca de 31 bilhões de reais em IRPJ/CSLL. No mesmo período de 2020, a arrecadação extraordinária nessa linha foi muito menor, alcançando 5,3 bilhões de reais.

Enquanto em 2020 os diferimentos de tributos somaram 58,069 bilhões de reais de janeiro a setembro, tendo sido permitidos pelo governo para mitigar os efeitos da crise de coronavírus, neste ano eles somaram apenas 2,031 bilhões de reais no mesmo período.

Em contrapartida, as compensações tributárias subiram 28,05% no acumulado de 2021, a 152,987 bilhões de reais.

Olhando apenas para as receitas administradas pela Receita Federal, houve aumento de real de 12,45% em setembro e de 21,50% no acumulado do ano. Excluídos os fatores não recorrentes, as altas seriam de 10,34% e 13,79%, respectivamente, informou a Receita.

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