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Após fala de apóstolo, Bolsonaro diz que também é contra o ódio

Estevam Hernandes, organizador da Marcha Para Jesus, afirmou que o deputado federal precisaria 'ajustar seu discurso'

31 mai 2018 - 16h32
(atualizado às 16h41)
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SÃO PAULO - Depois de o apóstolo Estevam Hernandes ter dito ao Estadão/Broadcast que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) precisava ajustar seu discurso por causa de referências ao "ódio", o parlamentar afirmou que também é contra o sentimento.

"Nós também somos contra. Aqui é lugar de perdão, é de entendimento, de amor ao próximo, não é lugar para atacar ninguém", disse o deputado, pré-candidato ao Planalto, ao chegar à Marcha para Jesus, em São Paulo, organizada por Hernandes, líder da igreja Renascer.

Bolsonaro chegou acompanhado do senador Magno Malta (PR-ES), cotado para ser vice na chapa do presidenciável do PSL. "Ele é meu chefe", disse Bolsonaro a jornalistas, apontando para Malta.

Os dois se recusaram a falar sobre eleições e Bolsonaro limitou-se a sorrir diante de uma pergunta sobre a possibilidade de Malta ser seu vice. Já o senador disse que estava ali para "marchar para Jesus." Bolsonaro chegou ao local do evento cerca de cinco minutos após o governador de São Paulo, Márcio França (PSB)

Eleitorado

Mais cedo, o apóstolo Hernandes disse ao Estadão/Broadcast que o deputado federal Jair Bolsonaro terá de ajustar seu discurso para conquistar mais evangélicos. "Alguns posicionamentos dele podem fazer com que realmente ganhe a simpatia dos evangélicos. Agora, existem outros que são antagônicos com os valores cristãos, como a força, talvez o ódio, algumas coisas mais extremistas", disse o apóstolo. (Daniel Weterman e Pedro Venceslau)

Estadão
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