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O que esperar da Seleção Brasileira na Copa América Feminina

Competição começa no dia 8 de julho, e podcast do Papo de Mina recebe Rafael Alves para debate sobre o torneio

4 jul 2022 - 05h00
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Campeã em sete das oito edições de Copa América disputadas, a Seleção Brasileira Feminina busca, a partir desta sexta-feira (8), na Colômbia, não apenas mais um título, mas a classificação para a Copa do Mundo de 2023 e uma vaga para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

E o que esperar das comandadas de Pia Sundhage, que perderam as duas partidas amistosas (contra Dinamarca e Suécia), nesta competição?

Seleção brasileira é favorita para vencer a Copa América Feminina
Seleção brasileira é favorita para vencer a Copa América Feminina
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Para entender o panorama geral da seleção, as expectativas para o torneio e analisar as adversárias do Brasil, o podcast do Papo de Mina estreia o Papo de Copa, que durante a Copa América vai trazer as principais informações da Seleção e de toda competição. 

Neste episódio de abertura, o convidado é Rafael Alves, do Planeta Futebol Feminino, que encara a competição como um “casca de banana” para o País. “Em termos de desenvolvimento a gente vê coisas diferentes na Seleção Brasileira. Mas é um trabalho longo, um trabalho árduo, e acho que essa Copa América vai ajudar muito nisso porque, se você pega adversários que não são tão fortes assim, você pode aprimorar o seu jogo. Mas por outro lado, se você passar problema com essas equipes, aí você já começa a colocar em dúvida o seu trabalho, sobretudo para opinião pública”, argumenta.

Brasil deve encarar Copa América como um bom teste para a Copa do Mundo 2023
Brasil deve encarar Copa América como um bom teste para a Copa do Mundo 2023
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A expectativa, porém, é que o Brasil não encontre grandes dificuldades contra nenhuma das outras nove seleções, mesmo sem estar jogando o futebol mais otimista possível. A principal adversária talvez sejam as donas da casa, Colômbia, mas o confronto só deve acontecer nas semi ou até mesmo nas finais.

Para a estreia, um desafio que tem mais peso pela rivalidade histórica do que qualidade técnica: a Argentina. Uma das melhores opções para iniciar a disputa, avalia Rafael. “É uma seleção tradicional, todo mundo conhece, e o pessoal leva um pouco esse negócio do masculino para o feminino, essa rivalidade, que de fato existe”, afirma. 

Rafael pontua que, apesar de ter atletas interessantes, o Brasil tem um time, coletivamente, muito melhor, e por isso tem condições de fazer um bom jogo e garantir uma boa vitória, o que ajuda a dar moral não só para as jogadoras, mas também aos olhos da torcida e da imprensa. Afinal, como diz Galvão Bueno, “ganhar é bom, ganhar da Argentina é muito melhor”. 

Sem Marta - que sofreu uma lesão no ligamento do joelho em março - pela primeira vez em uma competição oficial desde 2003, Pia tem a oportunidade de testar mais jogadoras para seguir seu processo de renovação. 

O Brasil está no Grupo B da Copa América, ao lado de Uruguai, Argentina, Venezuela e Peru. O primeiro jogo, contra a seleção argentina, está marcado para o sábado, 9 de julho, às 21h.

Você pode ouvir os episódios anteriores e o podcast completo desta segunda-feira (04) pelo Spotify do Papo de Mina ou através das demais plataformas distribuidoras de áudio.

Papo de Mina
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