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Casal britânico vai implantar chip anti-seqüestro na filha
Terça, 03 de setembro de 2002, 12h26

Um casal britânico decidiu implantar no corpo de sua filha de onze anos, Danielle Duval, um microchip para poder localizá-la caso ela seja seqüestrada, e prevenir assim uma tragédia como a sofrida pelas meninas Jessica Chapman e Holly Wells.

A trágica história dessas duas meninas de dez anos, que foram supostamente assassinadas por um vizinho na cidade de Soham depois de desaparecer de sua casa em 4 de agosto, perturbou o Reino Unido e fez com que muitas famílias do país repensassem a segurança de seus filhos. "Depois das notícias sobre Jessica e Holly, reunimos toda a família para discutir sobre o que deveria ser feito...", explicaram os pais da menina, Paul e Wendy Duval.

"Assim como nós, Danielle deve sentir que está protegida a todo momento e saber que pode ser localizada rapidamente em caso de emergência... Achamos que este microchip a protegerá", acrescentou a preocupada mãe, em declarações à imprensa britânica.

Um conhecido especialista em cibernética do país, Kevin Warwick, professor da Universidade de Reading (a oeste de Londres), será o encarregado de implantar nos próximos meses o diminuto artefato no corpo da menina. Segundo Warwick, o transmissor, que mede 2,5 centímetros e custa em torno de 30 dólares, srá introduzido sob a pele do braço ou no estômago, em uma operação com anestesia local que levará alguns minutos.

Quando for necessário, o sinal emitido pelo microchip poderá ser rastreado por meio de uma rede de telefonia celular ou de um sistema de posicionamento global, sobre um mapa eletrônico. "O microchip pode ser desligado quando não for imprescindível seu uso, para conservar as pilhas", disse o cientista, que admitiu que ainda precisda resolver o problema de como recarregar as baterias.

Kevin Warwick, famoso por ter conectado seu próprio sistema nervoso a um computador, em uma experiência para melhorar as condições dos paralíticos, tem consciência de que a idéia de um implante destas características causará polêmica, porque levanta questões morais e éticas. Na sua opinião, é a sociedade que deve pronunciar-se sobre a questão, e "se a maioria dos britânicos apóia uma operação como esta, a faremos no Natal".

O acadêmico assegurou que, desde o dramático caso de Jessica e Holly, "muitas" famílias lhe pediram informações sobre sua invenção. Wendy Duval confessou que "é uma vergonha que alguém tenha que ir tão longe para proteger seus filhos, mas é melhor assim que ter de arriscar-se ao pior".

Danielle, por sua vez, disse que está feliz com a idéia de estar sempre controlada: "Me sentirei muito mais segura... Saberei que meus pais sabem onde estou". Um porta-voz da fundação infantil britânica Kidscape criticou a controvertida iniciativa e ressaltou que as crianças devem aprender sobre os perigos que correm e não terem "qualquer coisa" implantada com a esperança de poder rastrear depois, quando já for tarde demais.

EFE

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