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Índice de uso de pílula na Alemanha é o mais alto do mundo
Sexta, 16 de agosto de 2002, 10h00

As alemãs são mais propensas a usar pílulas anticoncepcionais que as mulheres de qualquer outro país, de acordo com um relatório publicado pela Fundação Alemã para a População Mundial (DSW).

Os pesquisadores produziram o estudo com base em dados reunidos pelo Departamento de Pesquisa Populacional (PRB, na sigla em inglês), sediado em Nova York. Embora a pílula seja um dos métodos contraceptivos preferidos, há grandes diferenças nacionais com respeito à escala de utilização e às razões que levam a optar por essa forma de evitar a gravidez.

Segundo a autora do artigo, Stefanie Ettelt, da DSW, uma das razões que explicam a diferença é que, algumas vezes, as mulheres não têm alternativas. Além disso, as preocupações econômicas e com a saúde também influenciam.

"Em regiões do mundo nas quais as pílulas são bastante acessíveis, as estatísticas revelam que elas são o método contraceptivo preferido, como na Europa ocidental," disse a pesquisadora à Reuters Health. "Entretanto, há um grande número de países nos quais, por alguma razão, as mulheres não têm acesso (ao medicamento)."

O relatório informa que, em praticamente todos os países na Europa ocidental e em muitos países industrializados, pelo menos 30 por cento das mulheres que têm relacionamentos duradouros usam a pílula para evitar a gravidez. De todos esses países, a Alemanha é aquele que concentra a maior proporção de mulheres -- 59 por cento -- usando anticoncepcional oral.

Mas a pílula não é o método preferido em todos os países industrializados. De acordo com Ettelt, na América do Norte, por exemplo, o medicamento tem reputação ruim.

"Por alguma razão, nos Estados Unidos e no Canadá, a pílula é um dos métodos menos utilizados para contracepção. Na minha opinião, existe relação com algum antigo estigma e também com vários temores ligado à saúde que há no país," disse a pesquisadora.

Como resultado, apenas 16 por cento das norte-americanas -- e 14,4 por cento das canadenses -- que mantêm relações duradouras usam a pílula.

Outra área onde fatores culturais e políticos influenciam o uso dos contraceptivos orais é o Japão. Até dois anos atrás, esse tipo de anticoncepcional não tinha aprovação do governo. Atualmente, apenas 0,8 por cento das japonesas usam a pílula. Para Ettelt, esses dados são alarmantes frente ao fato de mais da metade das japonesas que têm relações estáveis adotarem algum método contraceptivo (55,1 por cento).

"A maioria das mulheres, 43,1 por cento, disse usar preservativo para evitar gravidez. Geralmente, os preservativos são fornecidos pelos homens, o que demonstra que eles ainda têm grande controle sobre a relação," disse a pesquisadora.

Ettelt informou que, na África, em média, o número de usuárias de pílula é baixo. Na Somália, o índice é de apenas 0,2 por cento, o menor do mundo. Uma das razões associadas é o fato de os governos relutarem em investir dinheiro no planejamento familiar, avaliou a especialista.

A pesquisadora disse ainda que não só a pílula é pouco disponível na maioria dos países africanos, como também o uso de anticoncepcional oral não se revela a melhor forma de evitar a gravidez, pois o risco de infecção por HIV é muito elevado.

Outras anomalias regionais incluíram um número surpreendentemente alto de mulheres usuárias de pílula na Argélia (44,3 por cento) e no Marrocos (38,3 por cento).

Reuters Health

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