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Macmania Test Drive

Um pequeno guia para quem está chegando agora ao maravilhoso mundo do Macintosh

Você está interessado em comprar um Mac, mas não conseguiu chegar à conclusão (ou não tem a menor idéia) sobre qual é a melhor opção para o seu caso? Você tem sorte, caro leitor. Há alguns anos, nos tempos em que as máquinas da Apple eram bege, escolher um Mac era muito mais difícil. Além do fato de todos os Macs terem a mesma cor, os modelos tinham nomes complicados como "8100/132", "9600/300", "Performa 6400/180" e coisas do tipo. Hoje em dia, tudo é mais fácil. O mundo dos macmaníacos ficou mais colorido e as linhas de produtos tornaram-se bem distintas, visual e funcionalmente.

Atualmente, os computadores de mesa (desktop) da Apple estão divididos em apenas dois grupos - iMac e G4 - e a linha de portáteis é separada entre iBooks e PowerBooks. No limbo encontra-se o Cubo, que não empolgou e saiu de linha, mas ainda pode ser considerado um Mac com bom poder de fogo.

Qual levar para casa? A resposta a essa pergunta depende basicamente de dois pontos: do que você precisa e quanto você está disposto a gastar. Vamos analisar melhor cada Mac para que você possa entender o que os vários modelos oferecem.

iBook

Antes da volta de Steve Jobs, a Apple era adepta da filosofia de que seus produtos eram tão bons que isso justificava o seu preço alto. Bem, essa mentalidade quase levou a empresa para o buraco durante os "anos negros" (1995-97). Ironicamente, com a volta de Jobs e o lançamento do iMac, a Apple acabou sendo salva justamente pelos usuários domésticos, que se importam muito mais com o preço do que com as maravilhas que o computador pode fazer.



Então, já que o iMac tinha feito tanto sucesso, por que não tentar o mesmo com os laptops? Assim, surgiu o iBook, um portátil como nunca se tinha visto antes: simpático, jovial, colorido, potente e, o que é melhor, com preço acessível. Mais um sucesso de vendas, principalmente nos EUA, onde seu preço é extremamente atraente (US$ 1.300). De repente, passamos a ver o iBook em outdoors, filmes e seriados de TV, como "Felicity" (afinal, um dos focos do produto era o público estudantil).

Pois bem: os iBooks coloridos tiveram algumas versões, mas a Apple cansou das cores e entrou numa fase mais sóbria. Como resultado disso, saiu o iBook, que - para surpresa de muitos e desgosto de alguns - é inteiramente branco e segue o design do PowerBook Titanium. Ele também ficou mais compacto e poderoso, utilizando um processador G3 de 500 MHz e tela de 12,1 polegadas com resolução de 1024 por768 pixels. A única coisa que varia são as opções de drives ópticos. No Brasil há duas: com drive de CD-ROM (R$ 4.999) e com drive combo (que grava CDs e toca DVDs), por R$ 6.800.

Com a possibilidade de ser ligado em um monitor grande ou em uma TV para assistir a DVDs, o iBook tem poucos pontos fracos. O mais gritante é a virtual impossibilidade de se fazer um upgrade de disco rígido. Para trocar o HD do iBook é preciso desmontá-lo por inteiro, tirando mais de 40 parafusos, coisa que não é para qualquer um.

Usuários da primeira geração de iBook costumam torcer o nariz para o novo, e não é só pela falta de opções de cores. Apesar de maior e mais pesado, o iBook original tinha vários achados ergonômicos que foram perdidos na geração atual. O lugar onde você apoia as mãos é abaulado e confortável, e o botão do trackpad fica naturalmente sob o seu polegar. Ele abre e fecha sem necessidade de qualquer tipo de fecho. O plug de força acende com cores diferentes indicando se a bateria está carregando ou está carregada. E tem a alcinha de carregar, também. Por todos esses motivos, é um clássico.

O iBook é recomendado principalmente para estudantes e profissionais liberais que necessitem de mobilidade e queiram acessar a Internet, editar vídeo com o iMovie, ripar e tocar MP3 (DJs e afins), arquivar e editar imagens e, dependendo da opção, gravar CDs ou ver DVDs. Em outras palavras, serve para todas as tarefas cotidianas e muito mais. Além do mais, é o mesmo que a Felicity usa.
Já é um bom argumento.
Pró Drive combo é o que liga!

Contra Design muito conservador; é quase impossível trocar o HD; risca muito fácil

iMac

Lançado em 1998, o iMac foi provavelmente, a bola mais dentro que a Apple já deu na vida. Ele literalmente revolucionou a concepção do computador pessoal, oferecendo um gabinete que - além de ser bonito, pequeno e colorido - continha tudo: do monitor aos alto-falantes. Foi também o iMac que inaugurou oficialmente a era do USB, tecnologia da Intel que hoje é um padrão estabelecido de conexão de periféricos em Macs e PCs, mas que na época nenhum fabricante de computador tinha culhão para implementar. Para complementar, botar o iMac para funcionar era (e ainda é) tão fácil quanto convencer seu filho a jogar videogame. O resultado foi um sucesso de vendas estrondoso e, até hoje, o iMac constitui um dos produtos-chave da Apple.



O iMac original tinha um processador G3 de 233 MHz. Os modelos mais atuais, lançados em julho nos EUA e chegando agora ao Brasil, são os de 500 e 600 MHz e o Special Edition de 700 MHz. Todos contam com processador G3, modem 56K, duas portas FireWire, duas USB e interface de rede Ethernet. A cereja por cima disso tudo é o gravador de CD-RW, com velocidades de 8x4x24 (grava CD-R em 8x, CD-RW em 4x e lê CDs a 24x). Com isso, dá para queimar seus becapes e CDs de áudio sem traumas, com a ajuda de programas que já vêm com o Mac OS: Disc Burner e iTunes.

Devido às suas características compactas e design elegante, o iMac é o computador ideal para o usuário doméstico que usa processador de textos, navega na Internet, recebe e envia emails, vê filmes com o QuickTime e ainda quer fazer os amigos pecezistas morrerem de inveja.

O iMac é pequeno, mas é poderoso. Se você quer criar filmes, ligue uma câmera de vídeo digital na porta FireWire, abra o iMovie (que vem junto com a máquina) e comece a editar filmes bacaninhas sem grande esforço. Como a edição de vídeo pode consumir bastante espaço em disco e também tempo de processamento, talvez seja recomendável partir logo para o iMac Special Edition de 700 MHz, que vem com disco de 60 GB, enquanto os outros dois oferecem 40 GB (600 MHz) e 20 GB (500 MHz). De qualquer modo, o iMovie vai funcionar legal em qualquer um deles.

Chegando agora a 700 MHz, a nova linha de iMacs aguenta qualquer parada. Não se iluda por ele ter "só" um chip G3. Tirando os programas que fazem proveito do AltiVec (como Photoshop, Final Cut e alguns programas de áudio, vídeo e computação gráfica), o desempenho do G3 fica pouco aquém do G4.

Além de processadores mais rápidos, mais memória e mais disco, não há quase nenhuma diferença entre a nova linha de iMacs e sua antecessora. A mais notável é a ausência dos modelos Flower Power e Blue Dalmatian, que agora se tornaram exemplares de colecionador. Ou seja, o principal fator de decisão é quanto você quer gastar. Os preços variam de R$ 3.290 (iMac 400 MHz) a R$ 5.400 (iMac 700 MHz). Ah, sim: os novos modelos vêm com o Mac OS X instalado junto com o Mac OS 9, o que também pode fazer uma diferença, já que, mais dia menos dia, você terá que migrar para o novo sistema.

O iMac também pode ser uma mão na roda para os designers que não necessitem de alto poder de processamento, rodando bem programas como Photoshop, Illustrator, FreeHand, Dreamweaver, Flash e outros do gênero. Caso você ache o monitor de 15 polegadas muito pequeno para o tipo de trabalho que realiza, é possível conectar outro na porta de saída VGA, que faz o espelhamento da imagem do monitor embutido.

Há rumores de um novo e revolucionário iMac com tela plana sendo gestado nos laboratórios secretos da Apple, mas nada de concreto se sabe sobre ele, nem se ele seria lançado ainda este ano.

Como não é uma máquina expansível (com exceção do HD e da RAM), o iMac definitivamente não serve para quem precisa instalar placas de vídeo, áudio e interface SCSI, como é o caso de produtoras de áudio e vídeo. O chipset de vídeo dos iMacs (ATI RAGE 128) vem com 16 MB em todos os modelos, menos no de 400 MHz, que vem com 8 MB. Mesmo rodando bem os games mais exigentes da atualidade, ele é um chip com cerca de dois anos de idade, ou seja, na prática já é uma relíquia. Gamemaníacos mais exigentes podem tentar espremer um pouco mais a carteira e investir em um Power Mac G4, que vem com uma placa nVidia GeForce ou ATI Radeon.
Pró Compacto; bonito; prático; dá conta da maioria dos trabalhos

Contra Contra Pouca possibilidade de expansão

Power mac G4

Você quer poder de processamento e opções de expansão? Não pense duas vezes: G4 na cabeça. A boa notícia é que eles nunca estiveram tão rápidos. A má é que nunca estiveram tão caros. A alta do dólar pegou a Apple em cheio e praticamente eliminou a evolução dramática de preço/performance que a nova linha apresentou nos EUA. Em reais, os Power Macs ficaram cerca de 30% mais caros. Em dólar, o preço é praticamente o mesmo de quando a linha anterior chegou ao Brasil, no começo do ano. Ou seja, não é que os Macs ficaram mais caros: nós é que ficamos mais pobres.

Para o usuário profissional que não está no mercado de vídeo, a melhor pedida hoje é caçar um G4 733 MHz da linha antiga com CD-RW. Até o fechamento desta edição, ainda era possível encontrar esse modelo em algumas revendas Apple por R$ 7.323. Quem está interessado em queimar seus DVDs precisa correr para tentar pegar a promoção do G4 733 com SuperDrive, que caiu de R$ 11.990 para R$ 9.990. A promoção ia até o final de agosto, mas sabe como é: pode ter sobrado algum no estoque.

Na nova linha Quicksilver, a opção mais barata é o G4 de 733 MHz (R$ 7.300), que tem praticamente as mesmas características do antigo 733, só que com gravador de CD no lugar do SuperDrive, sem cache nível 3 e com um disco mais lento (5400 RPM). Na verdade, a coisa não está tão ruim para quem quer começar a produzir seus DVDs. Por um preço um pouco menor que o do antigo Mac topo de linha, é possível adquirir um novíssimo Power Mac 867 MHz (R$ 11.638).

A coisa muda de figura para quem está atrás do Mac mais rápido da praça - geralmente, quem trabalha com computação gráfica ou edição de vídeo. O G4 Dual 800 MHz está saindo por salgados R$ 16.869. Claro que por isso você ganha dois chips de 800 MHz (que fazem muito mais sentido com o Mac OS X, que é capaz de dividir as tarefas entre os dois processadores), SuperDrive, HD de 80 GB e a placa nVidia GeForce2 MX com 64 MB e TwinView, duas saídas de vídeo que permitem conectar um monitor VGA e um ADC (Apple Display Connector) ao mesmo tempo.

No mundo PC, vários fabricantes já estão incluindo drives de DVD-R em suas máquinas, mas nenhuma chegou perto do desempenho e da facilidade de uso da dupla G4 + iDVD. Um estudo feito pela NTSL (empresa americana especializada em testes de produtos de informática) comparou o Power Mac G4 com iDVD e o Compaq Presario 7000 com DVD It!, ambos utilizando o drive de DVD-R da Pioneer. O G4 gravou um DVD 83% mais rápido e gastou 17min3s para converter o filme para o iDVD, enquanto o Compaq levou 44'27".

Interessados em fazer autoria de DVD que não pretendem vender o carro para poder entrar nesse mercado podem optar em comprar avulso o SuperDrive da Pioneer, também conhecido como Pioneer A03. A Optical Memory (11-255-2616) vende esse drive por US$ 1.299. Você pode trocar o drive de DVD ou CD-ROM de um G4 antigo por ele.


Os três slots de memória agora estão escondidos atrás do enorme cooler, cada vez mais parecido com o de um PC





Com a mudança de motherboard, os conectores na traseira mudaram de lugar. Os plugs de áudio subiram e os USB desceram





O G4 Quicksilver tem a frente mais harmoniosa com a lateral que a geração anterior. Nada mais nele é colorido. O cinza domina.






Pró Rápido; poderoso; expansível; grava DVD como ninguém

Contra Caro, cada vez mais caro


Titanium

O PowerBook G4 Titanium não é apenas um portátil.
É aquilo com que sempre sonhamos: um notebook potente e leve. Com a carcaça feita de puro titânio, ele pesa em torno de 2,5 quilos e é resistente como o diabo. Ainda por cima, é ultrafino (2,5 cm) e o design "retrô" deve agradar principalmente a quem não gosta de cores fortes e curvas futuristas. No entanto, o design é o de menos, depois que olhamos para a tela widescreen de 15,2 polegadas com resolução de 1152x768 pixels. Isso sem contar o processador G4. Com isso, você pode tranquilamente, por exemplo, editar vídeo no Final Cut Pro sem ter que sofrer com uma tela pequena ou desempenho sofrível.



O Titanium vem nos modelos de 400 e 500 MHz, com 128 e 256 MB de RAM e discos de 10 GB e 20 GB, respectivamente. A diferença de velocidade entre os dois modelos não é muito expressiva. É recomendável, no entanto, fazer upgrade de memória e disco no modelo de 400 MHz, assim que possível.

O Titanium é lindo e maravilhoso, mas não é perfeito. Como todo produto 1.0, ele tem vários probleminhas irritantes que só devem ser corrigidos na próxima versão, provavelmente no início do ano que vem. Para começar, devido à necessidade de precisão milimétrica na montagem de seus componentes, volta e meia aparece um modelo com um pequeno desvio que faz os CDs ficarem presos dentro do drive, o que pode levar seu usuário ao pânico. Mas não se assuste: uma pequena pressão na abertura do drive (às vezes com a ajuda de um cartão de crédito) é suficiente para soltar o CD. É recomendável uma ida à assistência técnica para um ajuste rápido. Outro problema: a bateria. O sistema de encaixe que permite que ela seja trocada rapidamente com apenas uma mão é responsável por um problema sinistro (felizmente consertado nas levas mais recentes): às vezes, ao pegar o PowerBook pelo lado da bateria, ela pode dar uma balançada e o Mac desligar na sua cara.

Por fim, há o titânio, metal leve e resistente, porém, ao mesmo tempo, de superfície delicada. É muito fácil riscar a tampa de um PB Ti. Trate o seu com carinho. Tudo isso é perfumaria perto do poder de fogo por centímetro quadrado que o Titanium oferece. Se você precisa de um G4 para viagem, com uma tela mais confortável do que um monitor de 17 polegadas, esta é a sua máquina. Pouco antes do fechamento deste artigo, a Apple reduziu o preço do Titanium para R$ 8.790 (400 MHz) e R$ 11.500 (500 MHz). Isso o torna ainda mais atrativo e pode significar que um speed bump (modelos novos de 600 ou 700 MHz) pode estar próximo.
Pró É um G4 com tela de 1152x768 que dá para carregar a tiracolo

Contra É um produto 1.0; tem várias arestas a serem aparadas; esquenta muito

Cubo (2000-2001)



"Um conceito errado, maravilhosamente implementado."Esta frase de Steve Jobs resume muito bem o que foi o Cubo. Uma ótima idéia: juntar o poder do chip G4 com a praticidade do gravador de CD-RW (ou DVD-ROM, dependendo do modelo) num gabinete pequeno, com design arrojado e discreto. Porém, o que era para ser um grande sucesso acabou sendo um fracasso de vendas e parou de ser fabricado. O motivo: lindo, mas caro demais. Apesar de tudo, o Cubo ainda é uma boa máquina e quem comprou um não se arrepende. Afinal, não é todo mundo que pode dizer que tem o seu computador exposto no MoMA.


Mac usado por que nao?

OK, você decidiu que vai entrar para o maravilhoso mundo do Mac, mas percebeu que sua conta bancária não comporta uma passagem de primeira classe.
Bem, ainda existem opções interessantes no mercado de usados de Mac - afinal, Mac não envelhece: vira clássico. Porém, é preciso ter em mente algumas coisas:

  1. Verifique bem a procedência do Mac que você está comprando. Se for de uma loja, exija uma garantia para qualquer problema que venha a aparecer.
  2. É claro que um Mac antigo não vai render a mesma coisa que um novo. Por exemplo, nas máquinas anteriores ao G3 não pode ser instalado o Mac OS X. (Pelo menos não sem muito esforço.)
  3. Procure sempre comprar memória ou HD em lojas conhecidas que também forneçam garantia. A memória DIMM de alguns Macs antigos (de 5 volts) não é a mesma do PC (de 3,3 V). Colocar uma memória errada pode ser a perdição do seu Mac.
  4. Verifique se o vendedor também não se desfaz de alguns periféricos importantes, como impressoras, Zip Drives, scanners e gravadores de CD. Os Macs antigos utilizam conexões que hoje não são mais padrão (serial para impressoras, SCSI para outros periféricos). O valor agregado dos periféricos pode ser compensador, no final das contas.
  5. O mercado de usados é mais flutuante que a taxa de câmbio do dólar. Por isso, oscilações de preço ocorrem naturalmente e com bastante frequência. Macs que antes custavam pouco podem se valorizar de repente.

A tabela de usados abaixo se baseia numa média de preços. Tem gente que pode pedir menos ou mais, dependendo da conservação do Mac, o quanto ele foi "envenenado" etc. Ela é só uma base para nortear uma boa negociação. A configuração apresentada é a original de fábrica; incluímos o preço do "envenenamento" para você ter uma idéia de quanto custa deixar seu Mac velhinho mais parrudo.

Onde achar os usados

Mac usado não se acha em qualquer esquina. Muita gente que tem não quer se desfazer de seus Macs velhos de guerra, mas é possível encontrar uma boa promoção. Alguns sites de leilão, como o Mercado Livre (www.mercadolivre.com.br) e o iBazar (www.ibazar.com.br) têm ofertas de Macs, tanto de mesa como portáteis. Listas de discussão de usuários de Mac também são uma boa fonte de referência, podendo aparecer um bom negócio a qualquer momento. Na seção MacMarket, no final desta revista, volta e meia aparecem umas "galinhas mortas". Porém, se você prefere ver antes de comprar, existem dois lugares em São Paulo onde dá pra achar boas ofertas.

A Zahdy Informática (tel. 11-3362-1811) fica encravada no meio do império pecezista paulistano, a região da Rua Santa Efigênia. Essa loja é um verdadeiro reduto de Macs antigos, com direito a peças de museu, como Macs Classic e Color Classic, que funcionam perfeitamente. Os sócios Sérgio Moreira, César Osório e Mauro Ferreira são todos macmaníacos e oferecem, além de Macs usados, garantia de três meses e assistência técnica nas máquinas. "Nem precisa ser adquirida aqui", completa Sérgio. A loja fica na Rua Vitória, 230, no centro de São Paulo. Vale a visita, nem que seja só para ver um Classic ou SE/30 funcionando bonitinho.

A MacMarket (11-6941-6366) é uma revenda autorizada Apple que também trabalha com Macs usados. Além de oferecer máquinas antigas, também aceita usados como parte do pagamento por Macs novos. Eduardo, o proprietário, dá seis meses de garantia em seus Macs usados e também faz upgrades das máquinas. "Nós trabalhamos com periféricos e memórias de marca conhecida. Podem, algumas vezes, não ser o preço mais baixo do mercado, mas é garantido que vão render o esperado."

Upgrades de hardware

É possível atualizar um Mac antigo transformando-o num G3 ou até num G4. As placas de upgrade são, na verdade, um novo processador que é acoplado à placa-mãe do Mac. O resultado é um computador bem mais potente sem ter que gastar a dinherama de um Mac mais moderno. Com a vantagem de poder manter todos os periféricos, memórias e HD, sem precisar trocar tudo de novo. A desvantagem é que ele nunca vai ser tão rápido quanto um G3 ou G4 "de verdade".

No Brasil, a Passport é a representante da Sonnet, uma das maiores fabricantes de placas de upgrade para Mac. As opções oferecidas variam bastante, tanto na potência como no preço. As placas Crescendo são indicadas para Macs não-G3 que precisam ganhar processamento e desempenho; as Encore são para G3 ou G4 e aceleram o clock. Os preços vão de R$ 925 (G3/500 MHz) até R$ 4.280 (G4 Dual 500). As placas Tango e Tempo permitem colocar HDs IDE em máquinas SCSI com slots PCI e também acrescentam portas USB e FireWire a Macs antigos.

Para saber a lista completa de produtos e preços, visite o site da Passport: www.passportnet.com.br

Márcio Nigro
Colaboraram: Heinar Maracy, Sérgio Miranda e Mario AV