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Napster inglês atinge marca de 1 milhão de músicas

por Emerson Rezende

O Napster, um dos primeiros serviços a figurar no mercado de distribuição de músicas via internet (primeiro como acusado de favorecer a pirataria e agora de forma legalizada), fez um anúncio histórico no Reino Unido. O pioneiro das redes P2P divulgou uma nota à imprensa na qual dizia que seu catálogo contém desde ontem (28/11) pelo menos 1 milhão de músicas disponíveis para a venda online.

Essa é a primeira vez em que uma empresa atinge tal marca em território inglês, o que deve ter despertado a fúria dos executivos de seu maior concorrente, o iTunes, lançado há alguns meses na terra da rainha.

Veja como tem ocorrido esta verdadeira corrida entre as duas lojas. Quando o Napster chegou por lá em maio desse ano, sua base de dados contava com 500.000 músicas. Um mês depois chegava por lá também o iTunes, disponibilizando um catálogo com 700.000 canções. Menos de um mês depois, o Napster veio à público novamente dizendo que havia alcançado número semelhante. Em agosto passado, a iTunes norte-americana anunciou que havia também ultrapassado a marca de 1 milhão de músicas mas não informou se sua filial britânica acompanhou esse crescimento. Mesmo tendo lançado sua loja pan-européia para Áustria, Bélgica, Finlândia, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha em outubro, o número de músicas continuava o mesmo, ou seja, 700.000.

Se o iTunes UK viesse simplesmente adicionando semanalmente novas músicas ao seu catálogo desde sua inauguração em junho, teria conseguido ultrapassar a marca de 1 milhão sem maiores problemas. Mas até o momento, iTunes Music Store informa que esse total ainda permanece inalterado. Isso faz com que o Napster tenha, atualmente, a maior loja online do Reino Unido, estando também à frente de outras lojas como a Sony Connect, Woolworths e Tesco, as quais oferecem cerca de 500.000 músicas cada.

Só resta uma pergunta: como estão as vendas do Napster. Será que suas vendas têm acompanhado o mesmo crescimento do seu catálogo? Isso ninguém sabe... ainda!