Longe das grandes produções do cinema, Kevin Costner tem se divertido há três anos com sua banda, a Modern West, em shows especiais como o que fará no dia 20, no SP OnLive Festival, em Bauru, no interior de São Paulo. Em cima do palco, ele reflete sobre os altos e baixos da vida e a respeito da vontade de voltar a atuar na telona. Em entrevista por telefone, direto dos Estados Unidos, Costner fala da expectativa de tocar por aqui, de MPB e de Hollywood.
Por que decidiram tocar no Brasil?
Sempre pensamos em tocar pelo mundo e um dos lugares mais incríveis que existe é a América do Sul. As pessoas começaram a nos ouvir e fomos chamados para
fazer um show no Brasil. Simplesmente aconteceu e estamos muito ansiosos.
Conhece a música brasileira?
Não conheço. Conheço a Shakira e acho que ela é ótima. Ouço um pouco de música
brasileira, mas não sei identificá-la muito bem. É muito exótica, rápida e sexy.
O que o inspira mais atualmente? Música ou filmes?
Gosto muito de fazer filmes, sempre gostei, mas criar música acrescenta muito na
minha vida. Os dois me inspiram na mesma medida.
Sente-se mais perto do público?
Quando se está tão próximo de seu público como num show ao vivo, tem-se uma
experiência muito verdadeira. Nada substitui um sentimento como esse.
Fica mais nervoso no set ou no palco?
No palco. Existe mais pressão e fico ansioso para que o público se divirta.
Tem alguma frustração em relação a Hollywood?
Realmente, gostaria de fazer mais filmes. Mas entendo os altos e baixos da vida.
O que mudou em Hollywood dos anos 90 para cá?
Eles não querem filmes originais, preferem repetir sucessos antigos, que já vimos.